Categorias
Artigos Estudos

Pastor John Piper diz que o dom de línguas tem sido usado de forma contrária ao que a Bíblia ensina

Publicado por Tiago Chagas em 11 de fevereiro de 2015
Pastor John Piper diz que o dom de línguas tem sido usado de forma contrária ao que a Bíblia ensina; AssistaO dom de línguas é uma das expressões do Espírito Santo que causam mais controvérsias entre os cristãos por conta da complexidade que o envolve e também pelas doutrinas eclesiásticas existentes e que surgiram baseadas em interpretações do Evangelho.O pastor batista John Piper, um dos líderes cristãos mundiais mais reconhecidos da contemporaneidade, afirmou que não existe embasamento no Novo Testamento para a ênfase e incentivo à busca desse dom e sua prática da forma como acontece hoje em muitas igrejas.

Piper disse que durante seu ministério pastoral, atravessou diversas “fases” no que se refere aos dons do Espírito Santo, em especial, o dom de línguas.

“Parece que se você não fala a respeito disso no púlpito e não ensina sobre isso, ao menos no nosso contexto, esses dons tendem a desvanecer […] Eu diria que na maior parte dessas ‘fases’ eles [os dons] não estão em evidência”, observou o pastor.

A precaução com o dom de línguas, segundo John Piper, deve existir pela preocupação expressada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, quando ele sugere que os irmãos não se deixem levar pela emoção e que o dom seja usado em benefício da comunidade.

“Entendo que Paulo não desejava colocar esse dom em destaque. Na verdade, ele estava um pouco aborrecido pela ênfase que o dom havia ganhado”, disse John Piper, mencionando o capítulo 12 da primeira carta aos Coríntios. “Ele teve que colocar limites, ao invés de promover o dom”, acrescentou.

Para o pastor, existem doutrinas que distorcem o propósito dos dons, principalmente no caso do falar em línguas: “Não acredito na doutrina histórica dos pentecostais de que você tem que falar em línguas como sinal de que você está cheio do Espírito Santo, ou até mesmo de que você é um cristão”.

Piper resume seu ponto de vista dizendo que não há indícios de que alguma coisa tenha mudado na forma como o Espírito Santo distribui seus dons, mas sim, na forma como os cristãos tem olhado para essa questão: “Acho que a maneira como esse dom é normalmente usado em público, como uma espécie de êxtase coletivo, não tem base no Novo Testamento”.

“Não vejo nenhuma razão para afirmarmos que algo mudou na história da Redenção e que entre a era dos apóstolos e a nossa era esse dom tenha desaparecido. Se Deus quiser que ele desapareça, ele o fará desaparecer. Mas não vejo nenhum mandamento para que não o busquemos. Na verdade, vejo versículos que nos encorajam a fazê-lo”, ponderou.

Há, segundo Piper, duas aplicações para o dom de línguas: a manifestação do Espírito Santo em um idioma conhecido pela humanidade, mas desconhecido pelo profeta – e que teria aplicação prática na entrega de uma mensagem a alguém que entende tal idioma; e a manifestação através da língua dos anjos, como expressão de um momento espiritual. Nesse segundo caso, o pastor diz que, para que toda a igreja seja beneficiada, é indispensável que haja um intérprete, pois em caso contrário, não há como captar o sentido do que foi dito.

Em muitos casos, segundo Piper, as manifestações são expressões de êxtase, emoção, e por isso o alerta do apóstolo Paulo para que “se não houver intérprete presente, não fale em línguas em público”.

Categorias
Estudos

A Fé, A Lei e a Graça

Profile photo of Amilcar RodriguesPor Amilcar Rodrigues – gnoticias.com – em 22 de janeiro de 2015
A Fé, A Lei e a Graça
No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e era Deus, Jo 1:1.

A Palavra ou  Verbo representa tudo o que precisamos de conhecer sobre Deus e os Seus desígnios.
A fé em Deus significa a fé na Palavra porque na sua substância é o próprio Deus.
Foi pela Palavra que Deus criou todas as coisas e é também por Ela que todas subsistem.
Sabemos que a Palavra encarnou no Homem da Galileia com o propósito de, humanamente se manifestar ao homem, Hb1:1.
Quando Deus chamou Abraão este O reconheceu como o Senhor. Sabemos que Abraão era filho de pais idólatras e que ele nunca tinha ouvido falar de Deus,  mas temos que  admitir que a voz de Deus lhe revelou que era o Senhor do Universo que com ele falava. A partir  desse dia estabeleceu-se um relacionamento entre  ele e Deus,  ou seja,  Abraão acreditava naquilo que ouvia e  obedecia.
O Criador tem um projeto com a criação e tudo está escrito como se tratasse de um roteiro de um filme.
Quando estudei televisão tudo o que precisava de  fazer, como  realizador, era seguir o roteiro em que estava determinado o tempo, o texto, as imagens ou pessoas e o som.
Um bom exemplo foi o encontro de Jesus com o cego de nascença. Quando perguntaram porque razão aquele homem tinha nascido cego, Jesus respondeu-lhes que era para que nele se cumprisse o desígnio de Deus.
A cena do encontro de Jesus com o cego de nascença e com os demais participantes e tudo o que disseram foi registado nas Escrituras, ainda que tudo já tivesse sido determinado antes da fundação do mundo.
Nada é o acaso, porque Deus vela para que se cumpra a Sua Palavra.
Quando o Leitor lê a Bíblia ou ouve uma pregação é como se estivesse num auditório a ver um filme. Por esta razão é que fala de Abraão, Moisés, Davi e de Jesus de Nazaré. Na verdade, Deus está a manifestar-se a cada um não para que sejamos somente conhecedores destes personagens mas Ele pretende que nos consideremos participantes singulares com Ele.
A fé, a Lei e a graça nos foram reveladas para que também nós instruídos pela Palavra Lhe obedeçamos.
O importante não é ter informação da Palavra mas o que você e eu fazemos quando a Palavra nos é dirigida e a isto chamamos de o nosso testemunho.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues
“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”
Profile photo of Amilcar Rodrigues

Por

Amilcar Rodrigues foi ordenado pastor em 1978 na “Apostolic Faith Mission” na República da África do Sul, onde fez estudos teológicos. Como missionário em Portugal, fundou três igrejas e foi Presidente Nacional da Comissão de Programas da Aliança Evangélica Portuguesa, para a televisão, RTP2. Foi formado produtor de televisão “Broadcast” pela “Geoffrey Connway Broadcast Academy” Toronto, Canadá, é filiado do “Crossroads Christian Comunication”. Em 1998 veio para o Brasil convidado pelo Ministério Fé Para Todos, Rio de Janeiro. No ano 2000 fundou em Cabo Frio uma congregação do mesmo Ministério e foi nomeado Vice-Presidente do Conselho de Pastores até ao ano de 2004. Em 2006 ficou cego. Escreveu o livro “Deus da Aliança” , Evangelho dos Sinais aos Hebreus” e “Contos do Apocalipse”. Foi convidado pelo Gospel+ para participar como colunista em Maio de 2012.

Categorias
Noticias

“Vou recorrer ao Tribunal de Deus”, diz agente que parou juiz em blitz e foi condenada a indenizá-lo

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas-gnoticias.com- em 13 de novembro de 2014

“Vou recorrer ao Tribunal de Deus”, diz agente que parou juiz em blitz e foi condenada a indenizá-loA agente de trânsito Luciana Silva Tamburini, que foi condenada a pagar uma indenização de R$ 5 mil a um juiz parado por ela numa blitz da Lei Seca em 2011, afirmou que recorrerá a Deus para reverter a decisão da Justiça.

Na última quarta-feira, 12 de novembro, a 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve, por unanimidade, a condenação de Luciana.

O imbróglio começou porque, ao ser parado em um carro sem placas e sem portar a Carteira Nacional da Habilitação (CNH), o juiz João Carlos de Souza Correa identificou-se como juiz e teria dado a entender que gostaria de ser liberado sem maiores contratempos.

Na ocasião, Luciana Tamburini disse a Correa que ele era “juiz, mas não Deus”, e que estava sujeito á lei. Contrariado, Correa deu voz de prisão à agente de trânsito.

Posteriormente, Luciana moveu uma ação por danos morais contra o juiz, mas a Justiça do Rio de Janeiro entendeu que ela havia desacatado o magistrado com deboche, e reverteu a ação, condenando-a a pagar a indenização de R$ 5 mil.

“A 14ª Câmara do Rio rasgou a Constituição. Acho que o corporativismo é da 14ª Câmara. Eles só perdem mais crédito na sociedade. Vou até o tribunal de Deus se for preciso”, protestou Luciana Tamburini em entrevista ao G1.

Para a agente de trânsito, a decisão da Justiça abre um precedente perigoso: “Como cidadã fiquei muito decepcionada. É melhor colocar uma emenda na Constituição que juiz não pode ser multado, pode humilhar, pode ofender. Se eu sou fiscal da lei vou cumprir”, pontuou.

Uma “vaquinha” online foi aberta e reuniu os valores necessários para que Luciana quite a indenização. Os valores excedentes poderão ser doados a instituições de caridade.