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Ex muçulmano que fundou o Hezbollah se converte ao cristianismo e se torna missionário

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br – em 22 de abril de 2015
Ex muçulmano que fundou o Hezbollah se converte ao cristianismo e se torna missionárioUm iraniano que foi um terrorista e extremista islâmico se converteu ao Evangelho e agora compartilha seu testemunho e leva a mensagem bíblica para seus conterrâneos.

Desde muito cedo Daniel Shayesteh foi ensinado sobre o islamismo, e aos nove anos de idade era capaz de recitar trechos do alcorão e realizar rituais islâmicos, devido a uma determinação de seu pai, que o tinha escolhido entre 12 irmãos para ser ensinado sobre a religião.

Essa característica o tornou famoso na comunidade muçulmana iraniana, e isso o levou a uma posição de influência entre os extremistas, e ao lado deles, fundou o Hezbollah. Aplicado, fez parte do golpe que derrubou o então rei do país, Mohammed Reza Shah, na revolução islâmica de 1979.

A partir desse episódio, Shayesteh se tornou líder político islâmico do Hezbollah, o que o levou a ser alvo durante o golpe de estado do aiatolá Ali Khamenei, atual “líder Supremo do Irã”. Na ocasião, alguns revolucionários foram mortos, mas Shayesteh foi apenas preso: “Pela graça de Jesus, eu escapei. Mesmo que eu não soubesse, Ele tinha um plano para mim”, disse.

Tempos depois, fugiu da prisão e se exilou na Turquia, onde foi estudar e se dedicou à conquista do doutorado em gestão internacional. Em sua tese, defendeu uma ideia que mensurava como as religiões, culturas e filosofias impactam as atitudes humanas.

“Fiquei surpreso e chocado ao ver como os valores do cristianismo são superiores em todos os aspectos, nesse estudo comparativo das religiões e filosofias”, explicou. Porém, como havia sido ensinado de forma radical no islamismo, se recusava a aceitar o cristianismo como uma religião correta.

“Me disseram, há 32 anos, que o cristianismo era a pior religião do mundo. Desde criança eu aprendi que o Islã é o vencedor, o Islã é o melhor, sem qualquer lógica mais profunda sobre o assunto. O Islã deve dominar o mundo, e para garantir isso, temos que chamar as pessoas para seguir o Islã. Se elas não quiserem seguir, temos de ameaçar e ataca-las por meio do terrorismo. Esse foi o ensino que obtive e que dominou a minha mente. Isso é o que todos os muçulmanos radicais no mundo pensam, e é por isso que eles estão praticando o terrorismo”, revelou Shayesteh.

A grande contraprova das dúvidas de Shayesteh foi um golpe financeiro que sofreu de um colega muçulmano, que era seu sócio, mas fugiu com todo o dinheiro que haviam juntado para fazer um investimento. Shayesteh descobriu que embora o golpista fosse muçulmano, tinha amigos cristãos, e resolveu ir à igreja numa tentativa de achar rastros.

Lá, foi recebido de forma acolhedora e foi informado de que receberia ajuda na tentativa de localizar o golpista. “Fiquei impressionado, mais uma vez, no que estava ouvindo dos cristãos. Por um lado, sua definição de Deus era tão diferente. Ele é pessoal e criou os seres humanos para se relacionar com Ele. O deus islâmico não é tão presente, um relacionamento com ele não pode existir”, relembrou.

O ponto de virada em sua crença foi a descoberta do amor divino que a Bíblia relata: “O Deus cristão é fonte de todo o bem. Não há nenhuma essência do mal n’Ele. Em todas as outras religiões os deuses não são bons, porque eles estão abrigados no mal de ‘satanás’, de alguma forma. No Islã, o deus é criador do bem e do mal, e tal deus corrompe o mundo”, pontuou.

Segundo informações do Charisma News, Shayesteh disse que, a essa altura, já não podia evitar o raciocínio de que estava diante da verdade, e aceitou a Cristo quando descobriu que poderia ser livre de seu passado de crimes com o Hezbollah e da religião que o afastou de Deus: “O verdadeiro Deus tem uma natureza pura, e a natureza pura sempre cria pureza”, definiu.

Hoje, o doutor Daniel Shayesteh dá palestras a estudantes universitários, grupos cristãos e políticos sobre a ameaça que o islamismo representa, e defende e o valor da democracia e da liberdade. “Extremistas muçulmanos e muçulmanos cometidos querem mudar a cultura das sociedades ocidentais. Liberdade e democracia vêm de valores cristãos, o Islã não pode promover ou valorizar a democracia e a liberdade”, alertou.

Embora esteja limitado por sofrer ameaças de extremistas muçulmanos, seus ensinamentos se tornam acessíveis para muçulmanos do Oriente Médio através da internet, chamado Exodus From Darkness (“êxodo da escuridão”, em tradução livre do inglês).

Com essa ferramenta, Shayesteh relata que alguns milhares de muçulmanos foram apresentados ao Deus do cristianismo e se converteram ao Evangelho. “Muitas pessoas nos países islâmicos, especialmente os jovens muçulmanos, estão exaustos e sobrecarregados. Eles estão cansados. Eles querem se abrigar em uma crença pacifica. Mas se você não tem paz com Deus, você não vai ser capaz de ter paz com os outros, não importa o quanto você gostaria de ter. Portanto, no cristianismo, há uma porta aberta para nós, e assim tocamos o coração de milhões de muçulmanos com essa porta”, concluiu.

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Muçulmanos impõem condições para construção de igreja: “Não pode ter cruz”

Uma delas é não voltar a construir a igreja caso ela seja derrubada ou queimada pelos extremistas

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime –

 

Muçulmanos impõem condições para construção de igreja: “Não pode ter cruz”
Muçulmanos impõem condições para construção de igreja

As autoridades da cidade egípcia de Samalout autorizaram a reconstrução de uma igreja cristã que fora destruída. Mas apesar da autorização, os muçulmanos locais resolveram impedir que a igreja fosse reerguida e usaram a força para barrar a obra.

A polícia precisou ser chamada para controlar os muçulmanos enfurecidos e uma reunião entre os dois grupos religiosos foi feita na delegacia da aldeia para resolver o caso.

Os oficiais tentaram criar um acordo entre cristãos e muçulmanos, mas não conseguiram. Os muçulmanos estavam irredutíveis e saíram da delegacia gritando frases como “O Egito se tornará um Estado islâmico”.

As casas dos cristãos foram apedrejadas e palavras hostis foram usadas contra eles. Para tentar conter, a polícia realizou mais uma reunião até que algumas condições foram definidas pelos grupos.

As exigências foram feitas pelos muçulmanos e ficou combinado as seguintes condições:

– A igreja pode ser construída em apenas 400 metros quadrados da propriedade total e não é permitida a instalação de nenhum sino ou cruz no edifício, nem qualquer indício que revele que aquele é um templo cristão;
– A estrutura da igreja deve ter apenas um andar;
– A entrada não poderá ser realizada pela estrada principal, mas pela passagem lateral;
– Os representantes da comunidade muçulmana devem estar presentes quando a fundação de concreto do edifício da igreja for colocada para que eles possam ter certeza de que a base é para o edifício de um andar;
– Se o novo edifício da igreja for derrubado ou queimado por qualquer motivo, ele nunca poderá ser reconstruído novamente;
– As condições acima, uma vez que sejam aceitas pela igreja, devem ser legalmente registradas, de modo que os cristãos nunca poderão negociá-las no futuro. Com informações Portas Abertas

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Artigos Jovens católicos

Católico que professa comunismo está excomungado, explica padre

A Igreja Católica considera o comunismo uma doutrina anticristã

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

Com base nos decretos da Congregação para a Doutrina da Fé e no Código Canônico de 1983, o padre Paulo Ricardo esclareceu uma das dúvidas mais frequentes entre católicos brasileiros: o católico que professa a doutrina comunista está excomungado? A resposta é: sim.

O padre enfatizou ainda que o católico não deve votar em partidos comunistas, mas também não deve votar ou apoiar os partidos que, na prática, se aliam aos comunistas. De forma didática, Paulo Ricardo citou os decretos da Igreja Católica que falam sobre o tema.

“Em 25 de junho de 1949, época do papa Pio 12, o antigo Santo Ofício respondeu à pergunta: “É permitido ao católico votar no partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira?”. A resposta foi negativa.  Era uma dúvida frequente e, por isso, Pio 12 fez publicar o decreto de esclarecimento.  Os comunistas já eram considerados apóstatas e estavam excomungados desde sempre. O decreto veio apenas confirmar e esclarecer o fato”.

Segundo o decreto citado, a Igreja Católica considera o comunismo uma doutrina materialista e anticristã. Pois, embora declarem que não atacam a religião, os comunistas demonstram –quer pela doutrina, quer por suas ações – que são hostis a Deus e à igreja de Cristo.

“Eles dizem que não são contra Deus, mas na sua atuação prática e na sua doutrina estão contra Deus e contra a religião. Eles acreditam no que a igreja não crê. Portanto, se você professa a doutrina comunista, não professa a fé católica”, resumiu.

Decretos continuam válidos

O padre Paulo Ricardo enfatizou ainda que os decretos da Igreja Católica contra o comunismo não são “datados” ou restritos a um passado de turbulência política. Os documentos têm validade até os dias de hoje e seu conteúdo foi renovado pelo papa João Paulo II.

“O código de direito canônico de 1983, publicado pelo papa João Paulo II, e válido até hoje, reafirmou que professar a doutrina comunista é motivo de excomunhão automática. Quem vota, professa ou trabalha pelo comunismo não pode receber os sacramentos porque é considerado um apóstata da fé católica” detalhou.

O padre Paulo Ricardo explicou ainda que a Igreja Católica não precisa excomungar oficialmente os comunistas. “A Igreja não excomunga; os indivíduos se autoexcluem da comunhão com a igreja quando professam a doutrina comunista. Os decretos são de esclarecimento: essas pessoas já estão excomungadas”.