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O grande encontro

O nascimento de Jesus é a materialização do Encontro entre Deus feito Homem e a humanidade. Ele nasceu para se encontrar com todos. Estamos nós abertos a esse encontro?

José, Maria e Jesus. (Foto: JW.org)

“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.
(Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria).
E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
(Lucas 2:1-7). 

José e Maria foram ao seu encontro.

O nascimento de Jesus foi anunciado pelo anjo a Maria, o qual seria concebido de forma sobrenatural. Quando nasceu, José e Maria encontraram-no (v 7). Não era um filho propriamente seu, era um filho especial, dado por Deus.

O encontro começa nos mais próximos. 

Os pastores de Belém foram ao seu encontro: “E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura” (Lucas 2:15,16).

Estes homens podem representar os pobres, os indoutos e os que estão mais próximo. O encontro com Deus é para todos esses.

Os sábios do Oriente foram ao seu encontro: “E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, regoziram-se muito com grande alegria.

E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra” (Mateus 2:9-11).

Estes homens podem representar os ricos (ofereceram ouro, incenso e mirra), os sábios (eram cientistas, astrónomos) e os que estão longe. O encontro com Deus também é para todos esses.

Os anjos vieram ao seu encontro: “E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:

Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” (Lucas 2:13,14).

Os seres angelicais constituíram uma espécie de comitiva dos céus. Os céus vieram ao encontro do Deus-Menino, do Deus feito Homem, do Emmanuel.

Os idosos foram ao seu encontro: “Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação, A qual tu preparaste perante a face de todos os povos; Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel” (Lucas 2:28-32).

Simeão encontrou o Messias esperado e há muito anunciado pelos profetas.

As mulheres viúvas foram ao seu encontro: “E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade;

E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.

E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém” (Lucas 2:36-38).

Ana, a profetisa, encontrou-o.

Deus fez-se Homem para se encontrar com todos os seres humanos, independentemente da sua condição. João Evangelista diz que Ele veio armar a sua tenda no meio do arraial (acampamento) da humanidade (1:14). Estamos nós abertos a esse Grande Encontro?

Nasceu em Lisboa (1954), é casado, tem dois filhos e um neto. Doutorado em Psicologia, Especialista em Ética e em Ciência das Religiões, é director do Mestrado em Ciência das Religiões na Universidade Lusófona, em Lisboa, coordenador do Instituto de Cristianismo Contemporâneo e investigador.

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Israel

Arqueólogos encontram templo bíblico ligado à Arca da Aliança

Local fica em cidade fronteiriça entre israelitas e filisteus.

Por 

Templo em Beth Shemesh. (Foto: Dr. Zvi Lederman)

Durante escavação em um templo de 3.100 anos, arqueólogos que trabalham no antigo assentamento de Beth Shemesh, perto de Jerusalém, descobriram uma mesa de pedra incomum que estranhamente lembra uma descrita na Bíblia como tendo um papel na história da Arca da Aliança.

A descoberta pode ser interpretada de várias maneiras, mas uma possibilidade é que o sitio esteja vinculado à narrativa bíblica da lendária Arca da Aliança, onde segundo relatos bíblicos guardavam as tábuas dos Dez Mandamentos recebidos por Moisés no Monte Sinai.

“Este seria um caso raro no qual podemos mesclar a narrativa bíblica com uma descoberta arqueológica”, diz o Dr. Zvi Lederman, arqueólogo da Universidade de Tel Aviv que lidera a escavação de Beth Shemesh junto com seu colega, professor Shlomo Bunimovitz.

Se a hipótese deles estiver correta – que esta tábua incomum de pedra esteja conectada à história bíblica da arca – a descoberta seria evidência de que a Bíblia contém núcleos de verdades históricas de períodos muito anteriores aos que a maioria dos especialistas pensava anteriormente.

Ao site Haaretz, os arqueólogos explicaram que é possível saber que no local funcionava um templo por conta das paredes mais robustas e também duas grandes pedras côncavas e redondas nas quais as calhas haviam sido esculpidas. Estes objetos tanto podem ser usados para bebidas alcoólicas, quanto para produzir óleo de oliva.

Outros elementos indicavam que se tratava de um templo. “Há muitas evidências de que este era realmente um templo”, diz o arqueólogo.

Para descobrir o templo, os arqueólogos tiveram que cavar várias camadas de um material preto grosso, que inicialmente pensavam serem cinzas que se formaram quando o prédio foi incendiado.

Mas quando o material foi analisado, a verdade ficou muito mais nojenta: todo o edifício estava coberto de pilhas de esterco de animais.

“Logo após a destruição, todo o local foi transformado em um curral de animais”, disse Lederman ao Haaretz. “Para mim, isso é um ato de hostilidade, uma profanação intencional de um lugar sagrado.”

Quanto a quem poderia ter sido responsável por esse sacrilégio, o arqueólogo aponta um dedo hesitante para os filisteus – cujo povoado mais próximo, Tel Batash, ficava a meros sete quilômetros de Beth Shemesh.

Com base na cronologia bíblica, os séculos 12 a 11 aC correspondem à era do Israel pré-monárquico, quando juízes como Sansão e Débora governavam as doze tribos hebraicas fracamente unidas. Beth Shemesh é descrita como uma cidade fronteiriça entre os israelitas e os filisteus, em uma região onde os dois povos frequentemente se chocavam.

“Embora a precisão da narrativa bíblica seja uma questão importante (mais sobre isso mais tarde), a arqueologia de Beth Shemesh confirma que o assentamento era realmente um local de fronteira do ponto de inflamação”, diz Lederman.

No espaço desses dois séculos, os arqueólogos identificaram quatro aldeias distintas construídas, umas sobre as outras. Isso significa que o local foi conquistado, abandonado ou destruído e reconstruído várias vezes no espaço de 200 anos, diz ele.

Foi durante um dos períodos em que Beth Shemesh mudou de mãos que o templo foi destruído. Portanto, parece provável que os responsáveis ​​pela profanação foram os filisteus conquistadores.

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Estudos

O imensurável poder da Palavra de Deus

4. A Bacia de Bronze (Êx 30.17-21; 38.8).
A Bacia, palavra hebraica “Kiyyor” significa “bacia, pote ou tacho”. Utensílio de Bronze maciço polido, designado como Pia ou Lavatório de Bronze, contendo água e apoiada num pedestal ou base. Formando um conjunto dividido em duas partes, “uma bacia de bronze com uma base ou suporte de bronze”.

Foi feita com bronze dos espelhos das mulheres que ofertaram ao Senhor. Continha água que deveria ser usada para limpeza dos sacerdotes. Os sacerdotes deveriam lavar as mãos e os pés na bacia antes de qualquer tarefa no Santuário. Moisés lavou inteiramente Arão e seus filhos na limpeza inicial da consagração.

Não há nenhum registro do modelo ou das medidas da bacia de bronze. Também não temos informações de como ela era transportada pelo deserto, sejam varas ou barras. A bacia deveria ser aspergida com sangue, ungida com azeite e conter água para a limpeza. A sua posição, seria no pátio entre a Tenda e o altar de bronze. Quando em trânsito pelo deserto, não era coberta como os demais móveis sagrados.

1. O fato de ser feita de bronze maciço revela que é um símbolo de força, firmeza e juízo contra o pecado. A bacia de bronze representa este juízo operando através da Palavra de Deus, pois haverá um tempo de juízo para todos que não foram julgados (1 Pe 1.7).
2. Feito com espelhos, instrumentos de vaidade e orgulho, mas o Senhor os transformou em instrumento de purificação e limpeza, pois a Palavra de Deus é um espelho que nos permite enxergar de modo claro como realmente estamos e somos pelo poder da Palavra revelado pelo Espírito Santo (Tg 1.23). Há três palavras necessárias à discussão desta grande verdade:
• Revelação – Que é o processo de Deus manifestar a si próprio, e também sua mensagem, ou vontade, a mensageiros humanos (Jr 1.2).
• Iluminação – Que é o entendimento espiritual concedido pelo Espírito Santo a fim de habilitar o homem a assimilar a verdade revelada (Jo 14.16,17).
• Inspiração – Que é os escritores não funcionaram como simples robôs, mas que houve cooperação vital entre eles e o Espírito Santo que neles agia (Gl 1.11,12).
3. A água vinha provavelmente da Rocha ferida no deserto. Jesus Cristo providenciou através de sua morte, sepultamento e ressurreição purificação necessário para o homem aproximar-se de Deus, sem ser julgado pelo Senhor, isto, enfatiza a lavagem da água pela Palavra de Deus (Ef 5.26).
4. Lavar as “mãos e os pés”, antes de entrarem no Santuário, significa o ato da purificação diária pela Palavra de Deus, contra as contaminações pelo contato com este mundo pecaminoso, pois o nosso andar cristão e o nosso serviço no Santuário devem ser santificados diariamente (Jo 13.10). Os aspectos importantes de viver diariamente em contato com a Palavra (a bacia) antes de entrar no santuário do Senhor:
• Obediência proposital – (Mt 7.24-27): É o resultado de quem experimentou o novo nascimento.
• Crescimento natural – (Ef 4.15): É o único meio para o crescimento espiritual.
• Santificação individual – (Sl 119.9): É a fonte e arma contra a natureza humana pecaminosa.
• Direção sobrenatural – (Sl 119.105): É para ter lugar na carreira espiritual do crente regenerado.
5. Na limpeza inicial da consagração dos sacerdotes, temos o significado da lavagem de regeneração que se realizou uma vez só, mas a purificação deve ser um processo contínuo e diário, sem o qual é impossível ter comunhão perfeita com Deus (Tt 3.5).
6. O modelo, o tamanho da Bacia de Bronze e como era transportada no deserto, não está revelado, indicando que Cristo e sua Palavra são imensuráveis, insondáveis, e assim também não conhecemos todo o poder santificador, purificador e regenerador da Palavra de Deus (Hb 1.3).
7. Passos para uma vida cristã abundante: primeiro, devemos passar pela remissão do sangue, logo, somos consagrados para Deus pela unção do Espírito e continuamente devemos passar pelo processo da purificação e santificação pela Palavra de Deus, para desempenharmos um ministério frutífero (1 Jo 5.7,8).
8. Assim como a bacia de bronze estava posicionada entre o altar de bronze (a Obra Expiatória do Calvário) e a Tenda do Encontro (O Ministério santo), a gloriosa Palavra de Deus deve estar no centro de nossas vidas e ter prioridade em nosso ministério (Sl 119.97,105).
9. A base ou suporte de bronze revela que o Senhor Jesus Cristo sustenta todas as coisas pela Palavra do seu poder. A Igreja deve estar fundamentada, solidificada, edificada sobre a Palavra imutável de Deus (Hb 1.3). Vejamos as bases da autoridade da Palavra de Deus:
• Foi inspirada por Deus – Possui peculiaridade indiscutível em seu caráter, de ser nada menos que o poderoso decreto real divino (2 Tm 3.16).
• Foi escrita por homens escolhidos por Deus – A mensagem que receberam e pregaram era inspirada por Deus por isso ela não falha é de Deus (2 Pd 1.20).
• Foi autenticada por Jesus Cristo – São trinta e cinco referencias nos quatro Evangelhos citadas por Jesus que registram seu testemunho (Lc 24.44).
10. A bacia de bronze (a Palavra de Deus) é tudo quanto diz ser: (1) Foi inspirada por Deus (2 Tm 3.16); (2) Está completa (Ap 22.18); (3) Contém a mente de Deus (2 Pe 1.21); (4) Revela o futuro (2 Pe 1.19) e (5) Deus vela por sua Palavra gloriosa para cumpri-la (Jr 1.12):
• É Poder Eterno (Sl 119.89).
• É Poder Salvador (1 Pe 4.17).
• É Poder Santificador (Jo 17.17).
• É Poder Revelador (Sl 119.130).
• É Arma Poderosa (Ef 6.17).
• É Poder Capacitador (Jo 4.6).
• É Fogo Purificador (Jr 23.29).
• É Martelo Esmiuçador (Jr 23.29).
11. O mistério como a bacia de bronze era levada pelo deserto, pois a Bíblia não menciona se por varas ou barras, significa que a Palavra de Deus só pode ser conduzida pelo próprio Deus autor e consumador desta Palavra eterna (Is 55.11)

12. A bacia de bronze era o único entre os outros móveis sagrados que quando em trânsito pelo deserto não era coberta, ou seja, a Palavra de Deus é a revelação do plano de salvação para todos aqueles que a lêem com o coração. Is 46.19)

Antonio Romero Filho

Editor e responsável pelo Portal Transcultural Christian News Brasil. Contatos pelo Email: [email protected].