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“Deus, me perdoa!”, clamou jovem antes de morrer

Pai da vítima é um presbítero e pregava na igreja no momento do assassinato.

Herick Costa Nunes. (Foto: Reprodução)

Na noite da última sexta-feira (7), o jovem Herick Costa Nunes, 21 anos, foi assassinado após discutir com um homem durante uma feira gastronômica em Vila Velha (ES).

Segundo testemunhas, o jovem foi atingido por dois tiros após questionar o homem que estava desrespeitando sua namorada. O atirador foi identificado como Ivanildo Santos da Cruz, 39 anos, que foi perseguido e agredido por pessoas que estavam no local.

Antes de morrer, Herick teria pedido perdão à Deus. “Me perdoa, Deus. Deus, me perdoa”, foram as últimas palavras do jovem que também queria saber onde estava o seu pai.

O pai do jovem é o presbítero Alex Sandro Coutinho Nunes, 49 anos, que se sentiu confortado ao saber que ele clamou a Deus antes de partir.

“Meu filho era um menino trabalhador, quieto e sossegado. Ele trabalhava em um pet shop fazendo exposição de animais e outros serviços”, declarou o homem em entrevista ao Gazeta Online.

“Meu filho era uma pessoa do bem e morreu como mais uma vítima desse mundo violento”, lamentou.

Criado na igreja, Herick se afastou. “Ele ia nos visitar de vez em quando”, revelou o pai que estava no culto no dia da morte do filho. Foi seu outro filho, que também estava na feira gastronômica, que contou a ele sobre o incidente.

“Eu tinha acabado de pregar para as pessoas sobre a violência, falei que a gente não está preparado para uma briga. Na pregação, eu tinha dito que o pai não está preparado para perder filho, a mãe não está preparada para perder o filho. Eu não sabia que, naquele momento, eu estava falando para mim mesmo”.

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3 Coisas que você não Sabia Sobre o Sermão da Montanha

 Este artigo foi publicado em parceria com a Baker Academic.

Foi uma grande alegria para mim dedicar uma energia mental grande para estudar, ensinar e escrever sobre o Sermão da Montanha. Embora eu tenha terminado de escrever meu novo livro sobre o sermão, este famoso texto bíblico continua a me ensinar coisas novas a cada dia.

Aqui estão três coisas que aprendi sobre o sermão que a maioria das pessoas provavelmente não sabe.

 1. O Sermão de Jesus é Radical, mas não Inteiramente novo

Por respeito a Jesus, muitas vezes presumimos que sua mensagem foi como um relâmpago de coisas novas e maravilhosas que nunca haviam sido ouvidas pela humanidade antes.

O Sermão da Montanha é um relâmpago. É revelação direta de Deus, vinda da boca do próprio Verbo encarnado. Mas isto não significa que os ensinamentos de Jesus fossem inteiramente novos.

Quando entendemos o sermão no contexto cultural do mundo mediterrâneo do primeiro século, podemos discernir que há tanta continuidade quanto há diferenças. Isto é uma coisa boa. Jesus não estava falando uma língua baseada em Marte, mas revelando o reino de Deus para pessoas reais em culturas reais.

Há duas partes do contexto cultural de Jesus que iluminam o que Jesus está dizendo e também mostram que o sermão não é inteiramente novo. No contexto judaico, Jesus é apresentado como um profeta, exatamente como aqueles do Antigo Testamento. Jesus está chamando as pessoas para reconsiderarem quem Deus é e o que ele deseja para suas criaturas. A mensagem de Jesus no sermão é que Deus é o nosso Pai que vê e se importa com o coração, não apenas com a religiāo e atos de justiça exteriores.

Este ensinamento está enraizado e ecoa com a tradição profética, particularmente com Isaías e Jeremias, com uma pitada razoável de Daniel e dos profetas menores inseridos por boa medida. Há uma profunda continuidade entre as palavras de Jesus e o resto da Bíblia.

O outro contexto por detrás do sermão é o mundo da filosofia grega e romana. Jesus não é apenas um profeta, mas também um iluminado, um filósofo sábio que conclama as pessoas a reorientarem suas vidas de acordo com uma cosmovisão virtuosa.

Como filósofo, Jesus convida as pessoas a maneiras de viver no mundo que prometem a verdadeira vida boa (ou o florescimento humano). Ele é um mestre que reúne e instrui discípulos; seus ensinamentos são reunidos em epítomes memoráveis; ele oferece uma série de macarismos (bem-aventuranças) que prometem vida verdadeira; e ele enfatiza a inteireza virtuosa (especialmente 5.48). Certamente há diferenças entre o conteúdo do que Jesus disse e o que outros filósofos ensinavam, mas a forma e a sensação do sermão seriam familiares aos ouvintes no primeiro século.

No final do sermão, as multidões ficaram maravilhadas, mas isto não foi tanto pelo conteúdo ser novo, mas por causa da clareza, força e autoridade com as quais Jesus ensinava. Seus ensinamentos são radicais, porém não vieram do nada.

 2. O Sermão de Jesus não é um Ideal Impossível para Mostrar-nos nossa Necessidade da Graça

Uma leitura comum do sermão, especialmente dentro do Protestantismo, é que suas altas exigências éticas são destinadas a nos mostrar a impossibilidade de sermos bons, criando assim uma crise que nos faz fugir para Cristo por sua graça e justiça imputada. O chamado de Jesus para nunca sentir luxúria ou odiar, dar a outra face quando atacado, fazer atos piedosos com motivos perfeitos centrados em Deus, não se preocupar com o futuro e nunca julgar os outros — tudo isto é impossível de se fazer perfeitamente. Isto nos mostra nossa necessidade desesperadora pela obra redentora de Cristo em nossas vidas, assim vai o argumento.

Embora a impossibilidade de conquistar a salvação e a necessidade de graça radical são verdadeiras de uma perspectiva bíblica geral, isto leva ao erro quanto ao gênero, ao ponto e à meta do sermão. O sermão não é, para usar as categorias excessivamente reducionistas de Lutero, a “lei” que nos faz ver nossa necessidade do “evangelho”. Pelo contrário, é a sabedoria de Deus, convidando-nos através da fé a reorientar nossos valores, visão e hábitos, dos caminhos da justiça externa para a sinceridade com Deus. Isso não é “lei”, mas “evangelho”. Jesus está nos convidando para a vida no reino de Deus agora e na era futura. Isto é graça.

Ninguém pode realizar perfeitamente a visão do sermão (exceto Jesus), mas isto não significa que seja irrelevante para nossas vidas. Pela fé e pela graça, Jesus está nos convidando para uma vida prática de discipulado. Nós participamos e (imperfeitamente) imitamos seu modo de estar no mundo, com confiança no Pai, e à espera do Reino.

O sermão não é tudo o que precisamos saber ou tudo o que é verdade sobre o evangelho. O ponto crucial da história do evangelho é a morte e ressurreição de Jesus, o Messias. Através de sua fidelidade, ele traz uma nova aliança entre Deus e a humanidade. Com base nisto apenas, através do poder do Espírito, somos avivados. Tudo isto é pela graça. Isto é essencial. Nisto, Lutero — e cristãos de várias estirpes — estão corretos.

Permanecendo agora nesta graça, os crentes respondem ao convite de Jesus no sermão. Nossos hábitos e modos de ser são desconstruídos e reformados através de seus ensinamentos e modelo. Ser um discípulo é a resposta apropriada e necessária à maravilhosa graça de Deus, e o sermão desempenha um papel crucial nisto.

 3. O Sermão de Jesus era para ser Memorizado e Servir como Fonte de Meditação Constante

No mundo ocidental moderno, estamos repletos de Bíblias. As taxas de alfabetização são notavelmente altas. Como resultado, a maioria dos norte-americanos e europeus interessados em Jesus e no sermão pode facilmente conseguir uma cópia e lê-la. Se buscarmos no Google “Sermão da Montanha” poderemos facilmente encontrar inúmeras traduções e explicações. Isto é bom.

No entanto, não foi assim que o sermão foi originalmente recebido, nem o tipo de contexto pedagógico em que foi intencionalmente produzido. Ao contrário, o sermão é de um tempo em que a cultura se concentrava mais no ouvido do que no olho. O sermão (tanto o discurso original de Jesus quanto o relato escrito de Mateus) foi projetado como um dispositivo auricular para meditaçāo, fácil de memorizar.

É um dos cinco blocos de ensino de Mateus que reúnem os ensinamentos de Jesus sobre vários temas, apresentando-os em uma estrutura temática memorável (geralmente em conjuntos de três) — com imagens vívidas e linguagem poética — para que os discípulos possam facilmente ouvir, memorizar, e assim meditar no que o Mestre disse. Ser discípulo é memorizar os ditos do Mestre e modelar a própria vida na dele.

Lamento dizer que ainda não memorizei o sermão em sua totalidade, mas regularmente faço longas caminhadas, recordando e recitando as partes que já memorizei. Fico sempre impressionado com o novo poder, novos discernimentos e as conexões canônicas que inundam minha mente — coisas que nunca havia notado apesar de múltiplas leituras e estudos literários exaustivos. É por isto que o sermão foi escrito. Experimente!

Traduzido por Tiago Hirayama

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Igreja Metodista do Reino Unido abre portas para casamentos entre pessoas do mesmo sexo

 

 

Salão Central Metodista, Westmister ./ Wikipedia.

AUTOR Foco Evangélico LONDRES 24 DE MAIO DE 2019 17:15 h GMT + 1

Os evangélicos metodistas juntos responderam pedindo que a definição bíblica do casamento fosse mantida. O relatório será apresentado na Conferência Metodista em junho.

O Grupo de Trabalho de Matrimônios e Relacionamentos da Igreja Metodista divulgou um relatório recomendando que seja permitida a celebração de casamentos entre pessoas do mesmo sexo em suas capelas. “Como parte de seu chamado e missão, a Igreja Metodista deve se envolver com a realidade de como as pessoas estão vivendo .

Isso levanta questões sobre a natureza do casamento, coabitação, viver em relacionamentos e conviver com diferentes sexualidades ”, disse o Rev. Ken Howcroft, Presidente do Grupo de Trabalho.   “AFIRMAR OS MESMOS SEXOS CASAMENTOS”

O relatório “Deus nos ama nos une” afirmou que “há uma necessidade de abordar o sofrimento sentido por aqueles na Igreja Metodista que sentem que sua definição atual de casamento implica que eles são pessoas menores “. Os autores “desejam celebrar que o amor de Deus está presente nessas circunstâncias, mesmo que essa graça não seja respondida nem mesmo discernida pelas pessoas envolvidas”.

“Refletindo sobre este assunto, o Grupo de Tarefa insta a Conferência a afirmar oportunamente aqueles que entram em parcerias civis mistas, assim como afirmou aqueles que entram em parcerias civis entre pessoas do mesmo sexo” , acrescentou.

Ao mesmo tempo, “onde for apropriado, nós então o receberíamos se o relacionamento que levou um casal a entrar em uma parceria fosse fortalecido ainda mais e os levaria a buscar o matrimônio como a Igreja o entende”, disse o relatório.

MÉTODOS DIZEM QUE “A IGREJA DEVE APOIAR A COABITAÇÃO” O Grupo de Trabalho destacou que a igreja deveria apoiar os casais que estão coabitando “mas para quem o casamento é uma opção difícil” e também propondo recursos para celebrar parcerias civis.

De acordo com o relatório, todas essas recomendações “exigiriam desenvolver e oferecer formas apropriadas de oração e ordens de serviço ”. As propostas incluem uma cláusula para garantir que os ministros que objetam por causa de “suas crenças pessoais e integridade”, não tenham que oficiar em um casamento entre pessoas do mesmo sexo.

EVANGÉLICOS: “ALTO CASAMENTO COMO UNIÃO DE HOMEM E MULHER” A Methodist Evangelicals Together (MET), a maior organização independente do Metodismo britânico de hoje, respondeu ao relatório pedindo que a atual definição de casamento seja mantida . “Evangélicos metodistas Juntos continuam comprometidos com as convicções Wesleyanas de que o evangelho é para todos, que a Bíblia é nossa regra suprema de fé e prática , e que todos os cristãos são chamados à santidade”, disse o grupo em um comunicado. É por isso que eles “ defendem o entendimento bíblico do casamento como a união vitalícia de um homem e uma mulher, e conclamam a Igreja a fazer o mesmo”.

“Estamos estudando cuidadosamente o relatório, observando que ele pretende ser um ponto de partida para a discussão, em vez de chegar a conclusões definitivas”, concluiu a declaração do MET.

Em Fevereiro, a Igreja Metodista Unida decidiu manter a sua definição bíblica de casamento após longos debates e um voto restrito de 438 votos a 384.

DECISÃO FINAL EM 2020 ‘Deus Apaixonado nos Une’ será apresentado na Conferência Metodista , a ser realizada em Birmingham de 27 de junho a 4 de julho. Se a Conferência elogiar o relatório de 67 páginas à Connexion para estudo e discussão orante, o relatório será então apresentado aos sínodos a partir de setembro de 2019 antes de se realizar uma votação sobre as propostas na primavera seguinte.

Um relatório final irá então antes da Conferência Metodista de 2020.
See more: http://evangelicalfocus.com/europe/4468/Methodist_Church_report_recommends_to_allow_samesex_weddings