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122 foguetes são disparados contra Israel em menos de uma hora

“As Forças de Defesa de Israel estão preparadas para usar grande quantidade de força se necessário”, disse o porta-voz.

Ataques em Israel
Ataques em Israel. (Foto: Times of Israel)

O Exército israelense enviou baterias de defesa aérea do sistema Domo de Ferro, além de reforços de infantaria, para a fronteira com a Faixa de Gaza nesta segunda-feira (12). Os confrontos com o grupo terrorista Hamas na noite de domingo resultaram na morte de sete militares palestinos e um de Israel.

“As Forças de Defesa de Israel reforçaram suas tropas e estão preparadas para usar grande quantidade de força se necessário”, disse o porta-voz da IDF em comunicado. Batalhões de infantaria da Brigada Givati ​​foram enviados para a fronteira como reforços e teme-se que uma escalada da violência para uma nova guerra.

 

Segundo a mídia israelense, 122 foram disparados contra Israel a partir de Gaza em menos de uma hora. O sistema avançado de defesa aérea abateu a maioria, mas casas e veículos foram atingidos no sul de Israel. Escolas em comunidades perto da fronteira com Gaza foram fechadas e os fazendeiros locais foram proibidos de trabalhar em seus campos.

Embora tenha sido anunciado que os confrontos entre Israel e o Hamas acabariam nesta segunda-feira, os militares permaneceram em alerta máximo devido à preocupação com as represálias do grupo terrorista governante de Gaza. Centenas de manifestantes fizeram pedidos para um novo ataque, clamando para que “o sangue dos nossos mártires justos não seja desperdiçado”.

RAW FOOTAGE: The skies of southern Israel RIGHT NOW. Dozens of rockets are being fired from Gaza at Israeli civilians.

Postado por  Israel Defence Forces  em segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Mais tropas na fronteira

Na noite de domingo, uma unidade das forças especiais das IDF entrou na Faixa de Gaza e entraram em conflito com membros do Hamas. Em meio ao tiroteio, a equipe israelense convocou o apoio aéreo, que forneceu cobertura aos soldados enquanto eles saíam do enclave costeiro.

Pelo menos sete terroristas palestinos foram mortos nos combates e ataques aéreos, incluindo o comandante das Brigadas Qassam, Nour Barakeh.

O Ministro de Defesa, Avigdor Lieberman, realizou esta manhã uma avaliação da situação de segurança na principal base do Exército em Tel Aviv. Foi anunciada a “preparação das tropas e das forças de segurança diante dos desenvolvimentos futuros”. Com informações do Gospel Prime

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O que a Bíblia diz sobre o porte de armas e a autodefesa?

Pastor responde se políticas pró-armamentistas podem ser consideradas cristãs

Bíblia e armasBíblia e arma. (Foto: Steve Bronstein / Getty Images)

Yago Martins que administra o canal no Youtube “Dois Dedos de Teologia” postou um vídeo onde argumenta biblicamente que Jesus foi a favor do armamento civil.

Segundo o vlogueiro, muitas vezes, “a Bíblia traz ideias bem diferentes do que a gente imagina”. Ele defende que as nações precisam de uma cultura de paz por um mundo mais pacífico.

“Mas quando a cultura não é suficiente pra pacificar o mundo, você precisa fazer um exercício de força contra as violências que vêm contra você”, explica.

“Jesus portou uma arma”

Segundo a Bíblia “…ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas.” (João 2.15).

“O azorrague era um tipo de chicote dos mais violentos daquela época, aquele que foi usado contra Jesus quando Ele estava sendo torturado, antes de ser crucificado”, explicou.

“Jesus não bateu em ninguém, mas ele usou essa arma pra ameaçar os cambistas que estavam na sua propriedade, que era o templo. Ele afastou essas pessoas de forma armada”, disse.

Yago justifica que “armar-se e usar essa arma de forma correta não é um ato pecaminoso, e não é um ato que ofende ao Senhor”.

 Uso de armas no Antigo Testamento

“Crente pode dar tiro por aí? Pode andar com arma na cintura?”. Yago aborda textos do Antigo Testamento (AT) onde há muitos relatos de guerra. “Se você espremer escorre sangue, porque no AT Deus se apresenta com o Deus da guerra. É o Deus que usa Israel também como uma força militar”, lembra.

A passagem que está no livro de Êxodo 22.2-3. “Se o ladrão que for pego arrombando for ferido e morrer, quem o feriu não será culpado de homicídio, mas se isso acontecer depois do nascer do sol, será culpado de homicídio.”

Quer dizer que “quando está tudo escuro (noite), e alguém invade a sua casa, colocando sua vida em risco, você usar de força até letal para proteger a sua casa e sua família, não seria considerado pecado no AT”, explica. Lembrando que no mundo do AT não existia energia elétrica.

“Se isso acontece de dia e você percebe que o cara não está ali pra matar, ou coisa assim, mas está apenas roubando, e você mata essa pessoa, aí sim você é culpado de sangue”, disse.

A justificativa para esse texto é a autodefesa. Se você ou sua família corre risco de morte, defender-se não é um erro, mesmo que o agressor morra. Mas aqui fica claro que não foi morte intencional. Já que, no meio da noite, não foi possível identificar a intenção do ladrão.

Se for durante o dia, e o ladrão for morto propositalmente por conta de um bem material, então aquele que defendeu seu bem está errado aos olhos de Deus. “A vida do ladrão é mais valiosa do que qualquer bem que ele possa tirar de você”, justifica.

 Autodefesa é defendida pela Bíblia

Se durante um roubo, a vida é colocada em risco durante o processo “se uma arma está apontada para você, o cara está dentro da sua casa e você não sabe quais são as intenções dele […] o uso comedido de violência de forma proporcional, que pode chegar a uma violência letal é completamente permitido por Deus”, defende.

Para esse tipo de caso, Yago argumenta que “Deus está aqui permitindo a autodefesa. Um uso de violência para proteger a própria vida”.

 Violência contra um agressor em casos de estupro

“A ideia não é que a violência é permitida no AT só para você se defender e defender sua casa, mas também defender aquele que está numa situação de vulnerabilidade”, disse.

Yago usou como exemplo o estupro para ilustrar como alguém faria para defender uma mulher nessa situação. “Você tem que, de alguma forma, segurar o cara, apagar o cara, dar um ‘mata-leão’ nele, dar uma pancada na cabeça dele”, exemplifica.

Não há como proteger uma mulher que está sendo atacada, sem ser de forma violenta. “Você não vai dizer ‘moço, por favor, você poderia por obséquio retirar-se deste ato forçoso contra esta jovem mulher?’ Isso não existe”, argumenta.

“Tem que tirar o cara de cima da mulher, e o modo de fazer isso vai ser violento. Não é autodefesa, mas é defesa do outro”, afirma. “Não é porque a gente ama a violência, nem porque a gente quer se vingar, mas porque a gente quer proteger”, continua.

“Toda grande ditadura começa com o desarmamento civil”

“Se alguém chega na sua casa pra matar sua família, você não entrega flores e canta ‘Imagine’ (música de John Lennon)”, cita.

Para o estudioso, no AT, desarmar um povo, era um instrumento de domínio sobre ele. “Toda grande ditadura se deu através do desarmamento civil. Foi o que Hitler fez na Alemanha, é o que a gente encontra na Venezuela”, lembra.

O direito do armamento civil, nos Estados Unidos, não existe só por causa da defesa pessoal. “Em termos políticos, existe também para que a população possa se defender do próprio governo”, menciona.

Para o teólogo, um povo armado nunca vai ser dominado politicamente por um tirano. O armamento é uma defesa diante de potências nacionais que se levantam contra o indivíduo”, disse.

“A palavra de Deus diz que a autodefesa é uma coisa boa. Defender o fraco é uma coisa maravilhosa. […] Jesus se armou e mandou se armar. E uma nação sem armas é uma nação que está debaixo da ira de Deus, que está sendo punida por Deus, e sujeita ao vilipêndio de líderes e dominações estrangeiras e cruéis contra o próprio povo”, resume.

 Estatuto do Desarmamento não resolveu

A Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003, conhecida como Estatuto do Desarmamento,

entrou em vigor no dia seguinte à sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A lei federal, ao que tudo indica, foi usada com o pretexto de ajudar a diminuir a taxa de homicídios no país. Depois do pico de 39,3 mil mortes em 2003, os números, num primeiro momento, caíram para aproximadamente 37 mil.

Quase 10 anos depois, em 2012, esse número subiu 42,4 mil. Mesmo considerando o crescimento da população, o índice de violência permaneceu alto demais. Ou seja, o desarmamento foi realizado, mas os conflitos seguiram. Quer dizer que o problema não foi resolvido.

 Campanha do Desarmamento foi uma farsa?

Para o jornalista Reinado de Azevedo, sim. Ele questionou, no ano passado, o porquê de 14 unidades da federação não terem apresentado uma redução de homicídios. “Deveria deixar claro que a queda de 11% no número de homicídios entre 2004 e 2010 se deve, basicamente, a São Paulo e Rio”, disse.

O jornalista mostra através de dados da segurança pública, que o número de homicídios nos demais estados brasileiros, manteve o crescimento, independente da Campanha do Desarmamento.

“Os números sobre a violência no Brasil servem justamente para desmistificar essa cascata cretina sobre a campanha do desarmamento”, protesta.

Além disso, denúncias apuradas revelaram que, em algumas ocasiões, armas entregues por cidadãos nas campanhas de desarmamento, que deveriam ser destruídas, foram desviadas indo parar em mãos criminosas.

Em 2016, o Brasil alcançou a marca histórica de 62.517 homicídios, segundo informações do Ministério da Saúde. Isso equivale a 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes, uma das mais altas taxas de homicídios do mundo. O limite considerado como suportável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 10 homicídios por 100 mil habitantes.

Assista!

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Pastor ligado a Trump destaca a importância de Bolsonaro defender Israel

Mario Bramnick acredita que mudança da embaixada trará bênçãos para o Brasil

Mario BramnickMario Bramnick em Israel. (Foto: Divulgação)

Durante a campanha presidencial, somente Jair Bolsonaro (PSL) e Cabo Daciolo (Patriota) defenderam a melhora na relação do Brasil com Israel e a mudança da embaixada para Jerusalém.

Com grande possibilidade de ser eleito, Bolsonaro vem recebendo o apoio de pastores evangélicos dos Estados Unidos que ajudaram a eleger o presidente Donald Trump em 2016 e têm acesso direto à Casa Branca.

Logo que Trump anunciou que os EUA reconheciam Jerusalém como capital do Israel moderno, passou a ser criticado pela imprensa e por diferentes líderes mundiais. Manteve sua posição e tirou a embaixada de Tel Aviv em maio. A medida foi criticada na ONU por 128 países, incluindo o Brasil.

Os palestinos exigem que a porção Oriental de Jerusalém seja sua capital, algo que o governo Lula reconheceu em 2010. De lá para cá as relações entre Israel e Brasil se deterioraram bastante, incluindo uma série de votações contrárias na ONU/UNESCO e a abertura de uma embaixada da Palestina em Brasília.

Diversos pastores brasileiros tem feito movimentos para uma melhora nas relações bilaterais com Israel, mas o governo Temer manteve a mesma postura estabelecida pelo Partido dos Trabalhadores.

Coalizão por Israel

O líder do ministério Coalização de Latinos por Israel, Mario Bramnick, esteve no Brasil duas vezes e defende que a mudança da embaixada trará bênçãos para o país.

Durante um evento em Belo Horizonte, ele trouxe uma palavra profética, convocando a Igreja a orar por isso. “Entendo que se Jair Bolsonaro ganhar a eleição, como presidente ele vai tomar essa decisão de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém”, afirmou Bramnick ao Valor.

Além do caráter religioso, ele entende que essa decisão terá um grande impacto diplomático. “Obviamente, o presidente Trump está olhando que países estão seguindo o exemplo dos EUA na transferência da Embaixada. Isso vai ser um ponto que ajudará nas relações entre EUA e Brasil e, claro, entre Brasil e Israel.”

Membro do Conselho Executivo Evangélico, um grupo de cerca de 40 pastores que mensalmente faz orações na Casa Branca, onde participam Trump, o vice Mike Pence, e outros líderes do governo. ”

“Eu tive conversas com outros líderes da nossa equipe de fé sobre Jair Bolsonaro e está um clima muito positivo”, afirmou. Ele destaca que o mesmo otimismo é sentido por Michelle Bachmann, uma ex-congressista americana. Evangélica, ela mantém sua atuação política em paralelo com um ministério de evangelização. “Michelle também é parte da equipe de fé e está [vendo um clima] muito positivo com o candidato Bolsonaro”, disse o pastor.

Bramnick já teve algumas conversas com o candidato pelo telefone, mas deixa claro que não fala em nome do governo americano nem do israelense.

Ele revela que teve uma visão da parte de Deus para orar pelo Brasil e acredita que o país experimentará um avivamento nos próximos anos. Isso estaria ligado a uma restauração dos lações com Israel. Afinal, a sessão das Nações Unidas que determinou o restabelecimento de Israel como nação foi liderada pelo diplomata brasileiro Osvaldo Aranha.

“O poder dos cristãos no Brasil é muito grande e é importante a mobilização das igrejas”, afirmou o pastor, que acredita vê muitas semelhanças na campanha de Trump com a de Bolsonaro. Com informações do Gospel Prime, por Jarbas Aragão.