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Halloween: ex-bruxo incentiva igrejas a não celebrar, mas evangelizar

John Ramirez foi considerado um bruxo de grande autoridade nos EUA, mas hoje é um evangelista. (Foto: CBN News)John Ramirez foi considerado um bruxo de grande autoridade nos EUA, mas hoje é um evangelista. (Foto: CBN News)

Com a chegada do Halloween, que é celebrado por muitos nesta quinta-feira (31), em diversas partes do mundo, algumas igrejas acabam aderindo ao costume ou realizam eventos “alternativos”, inspirados de alguma forma pela ocasião.

Por isso, quando se trata de celebrar o Halloween, há um crescente debate dentro da igreja sobre se há problema ou não dos cristãos celebrarem festividade ou não.

No episódio desta semana do programa da agência cristã de comunicação CBN News, ‘Prayer Link’, o ex-bruxo, que já foi considerado um ‘sumo sacerdote satânico’, John Ramirez, compartilhou algumas das coisas que ele praticou no Halloween, incluindo um casamento demoníaco.

“Sacrifícios de animais, rituais e muitas pessoas que eram adoradoras de demônios, médiuns, bruxos e bruxas vieram ao meu casamento porque eles foram capazes de canalizar demônios e principados através de seus corpos para batizar e ‘abençoar’ meu casamento”, explicou Ramirez.

O ex-satanista (que hoje se dedica a pregar o Evangelho) também refutou a ideia de que “não há mal nenhum em cristãos celebrarem o Halloween”.

“Como é que vamos estar em um lugar para saudar e honrar o diabo quando outubro é o mês da bruxaria? Eu vivi isso por 25 anos”, disse Ramirez. “Eu pratiquei isso por 25 anos. Então, você sai do seu lugar, mesmo sem nunca ter acendido uma vela, sacrificado animais, bebido sangue de animais… sem nunca ter se assentado com o diabo e vem me dizer que Halloween é bom? Eu acho que você vive uma ilusão como crente”.

Ramirez também se opõe a igrejas que celebram ‘eventos alternativos’ ao Halloween, incluindo festivais de colheita. Ele encoraja os cristãos a usarem o dia para se concentrarem no evangelismo e na oração.

“Se eu fosse o pastor de alguma dessas igrejas, faria algo para atrair as pessoas, faria talvez uma produção que atraísse pessoas, para mostrar o gráfico e a grosseria do lado sombrio do Halloween, depois mostrar a redenção de Jesus Cristo e então faria um apelo, um convite ao altar”, disse ele.

“Mas por que eu traria doces e abóboras para a igreja?”, ele acrescentou. “Você também pode dizer ao diabo para entrar e se juntar a você. É isso que você está fazendo. Você está convidando o diabo para sua igreja. Você está convidando o diabo para participar de sua congregação, seu rebanho, seus filhos”.

“Eu não me importo se você está vestindo seus filhos como Noé ou Abraão, você está mudando a identidade deles, porque é a corda que o liga ao inimigo que você está comemorando de alguma forma. Mas indiretamente você está comemorando algo que é tão demoníaco que não pode colocar um dedo nele”, explicou Ramirez.

Fonte: Guia-me com informações de CBN News
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Pastor Caio Fábio defende seu filho das acusações de que estaria pastoreando igreja gay

Em resposta curta e direta o pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, que escreve todas as quartas-feiras para a sua coluna “Reflexão”, aqui no FolhaGospel, respondeu à nossa equipe sobre recentes boatos de que seu filho, Ciro D’Araújo, estaria pastoreando uma igreja gay.

A equipe do portal FolhaGospel entrou em contato com o pastor Caio Fábio, depois de recebermos alguns e-mails e lermos na Internet, inclusive em alguns sites evangélicos, notícias de que seu filho, Ciro D’Araújo, teria se tornado pastor de um igreja para homossexuais e que teria se declarado gay.

Na intenção de levar aos seu assinantes, a verdade, ou pelo menos, o fato, sem boatos, o portal FolhaGospel entrou em contato com o pastor Caio Fábio para saber a resposta do pastor sobre estes recentes boatos a respeito do seu filho.

A resposta do pastor Caio, que não quis se prolongar sobre o assunto foi a que segue abaixo:

“Ë mentira. Meu filho é músico, cantor de Ópera do Municipal, e regente de coral; e a única igreja que ele vai, é a Catedral do Rio, quando lá prego, ou aqui no Caminho, sempre que vem. E mais: tem pavor de “igreja gay”. Esta é a verdade. O mais vem do maligno.

Caio”

FolhaGospel.com
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Debate sobre Amazônia escancara tensão entre grupos inimigos no Vaticano

Papa Francisco preocupado
Papa Francisco preocupado

Jamil Chade
Colunista do UOL

Terminado o Sínodo da Amazônia, fontes dentro da Santa Sé revelam que o mergulho na realidade da floresta teve um outro impacto: o de escancarar a tensão dentro do Vaticano entre os aliados de um papa progressista e uma minoria insatisfeita com o debate e mesmo com o perfil das pessoas que passaram a frequentar os corredores do local.

Não era segredo para ninguém que, desde sua escolha, Jorge Bergoglio passou a ser alvo de questionamentos por suas atitudes. Foi chamado de “palhaço” pelos ultraconservadores e alvo de ataques públicos por teólogos alinhados à extrema-direita. Ao questionar o sistema econômica, foi ainda classificado de “comunista”.

Neste fim de semana, algumas das propostas aprovadas pelos bispos chacoalharam a praça São Pedro: a avaliação de uma eventual participação das mulheres na liturgia, a criação de um pecado ecológico e a possibilidade de que homens casados possam ser ordenados padres. Tudo isso para que a Igreja volte a ter um papel na Amazônia.

Se não bastasse, a presença de pessoas de pele escura, com outras tradições e vestimentas pelas salas do Vaticano deixaram os mais conservadores incomodados, e a crise ainda mais explícita. Na semana passada, uma estátua indígena que representava a fertilidade e que fora usada numa igreja de Roma ainda foi roubada e jogada num rio. A suspeita é de que o ato tenha sido cometido por grupos católicos que acreditam que as imagens estariam ferindo os ritos da religião.

No fim de semana, o papa Francisco se pronunciou. E mandou seu recado direto, sem insinuações. O argentino deixou claro que não aceitará ser “prisioneiro de um seleto grupo”, classificando seus adversários de “elite católica”.

Para questionar esse grupo, o papa citou os trabalhos de Charles Péguy que, há um século, escreveu “Nota Conjunta sobre Descartes e Filosofia Cartesiana”.

“Porque lhes falta a coragem de assumir assuntos terrenos, eles acreditam que estão assumindo os de Deus. Porque têm medo de fazer parte da humanidade, pensam que são parte de Deus. Porque não amam ninguém, iludem-se pensando que amam a Deus”.

Segundo o papa, essa elite tentou impor seus interesses pessoais no Sínodo e “esqueceu o diagnóstico que fizemos”. Para o pontífice, “pequenos grupos elitistas” tentaram afirmar sua visão, se concentrando em “detalhes”.

Bergoglio deixou claro ainda que não vê a manutenção da tradição como um valor em si mesmo.

“Algumas pessoas pensam que a tradição é um museu, algo antigo. Gosto de dizer, no entanto, que a tradição é a preservação do futuro, não o cuidado das cinzas. É como as raízes através das quais a seiva faz a árvore crescer para dar frutos.”

Nos próximos meses, Francisco irá se pronunciar sobre as recomendações do Sínodo. Mas, de acordo com fontes de alto escalão em Roma, o evento criou um ambiente de clara rivalidade por parte da ala mais conservadora e que tentará pressionar a Cúria. “No fundo, o que vemos já é um posicionamento de muitos, pensando no próximo Conclave”, alertou um experiente interlocutor dentro da Santa Sé.

Fonte: Jamil Chade – UOL