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Kleber Lucas confessa “paixão repentina” e desabafa sobre fim do casamento

Kleber Lucas confessa “paixão repentina” e desabafa sobre fim do casamento

Através das redes sociais o pastor Kleber Lucas comentou sobre a separação de sua terceira esposa, Danielle Favatto, com quem liderava a Igreja Batista Soul.

cantor confirmou que houve traição da parte dele, contando que há três anos ele teve “um contato físico não sexual” com uma fã após um show. Ele contou também que revelou o caso ao seu pastor, à Danielle e que ela o perdoou.

“Os motivos que me levaram a separação são de foro íntimo. Contudo, esclareço que não foi por uma paixão repentina, nem por uma briga comum de casal, mas sim devido a excessivo desgaste da relação, apesar das inúmeras tentativas de ajusta-la após o episódio já relatado”, escreveu.

Kleber Lucas também confirmou que a decisão do divórcio partiu dele e pediu perdão aos seus familiares e aos família dela. “Aos familiares (meus e de minha ex-esposa) peço perdão por uma decisão tomada por mim e que sei que os decepciona tanto. Sei que vocês não são obrigados a me perdoar, mas compete a mim reconhecer meus erros e pedir perdão”, disse.

Igreja Batista Soul

Kleber Lucas e Danielle estavam juntos desde 2012, dois anos depois eles fundaram a Igreja Batista Soul, denominação que tem crescido e que está se mudando para um espaço maior no Rio de Janeiro.

Com a separação, Danielle resolveu deixar a igreja, sendo acompanhada por outras pessoas. Sobre a permanência dele como pastor, o assunto será votado pelo conselho emergencial da Batista Soul em uma Assembleia Extraordinária.

“À Igreja Batista Soul peço perdão e me disponho a dar qualquer satisfação àqueles que são membros da nossa comunidade. Deixo também aos membros da Soul a decisão de seguir me tendo como pastor ou não, em assembléia extraordinária que será comunicada aos membros que ficaram, pelo Conselho emergencial”, adiantou.

Kleber Lucas declarou ainda que sua caminhada ministerial continuará. “Minha caminhada seguirá sendo pastor daqueles que me reconhecem como pastor, sendo cantor daqueles que me reconhecem como cantor e sendo um homem que tem sonhos, desejos e que não desistiu da vida, nem de Deus e nem da Igreja”, finalizou.

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Templo Satânico Diz Corte Suprema sobre Enterro, Cremação de Bebês Abortados Violam suas Crenças Religiosas

SALEM, Massachusetts – O Templo Satânico, uma organização que se identifica como não-teísta e diz que vê Satanás como uma metáfora, divulgou uma declaração observando a decisão da Suprema Corte de terça-feira de manter uma lei de Indiana que exige o enterro ou cremação de bebês abortados. viola suas crenças religiosas e seus membros “podem se recusar a aderir”.

“O Templo Satânico (…) declarou imunidade para seus membros da lei de Indiana exigindo a cremação ou enterro de restos fetais que foi autorizado a permanecer na Suprema Corte dos EUA”, escreveu .

“Um dos princípios fundamentais do Templo Satânico é a inviolabilidade do próprio corpo. Os membros do Templo Satânico acreditam que o tecido fetal não viável faz parte da mulher que o carrega e, como tal, as imposições estatais dos requisitos cerimoniais que exigem sua eliminação, salvo quaisquer preocupações médicas ou sanitárias plausíveis, são uma violação do Exercício Livre da TST [ religião], ”afirmou o grupo.

Como publicado anteriormente , na terça-feira, a mais alta corte do país votou 7-2 para manter uma lei de Indiana que desclassifica os “restos fetais” da definição de resíduos patológicos e proíbe a queima de bebês abortados ou abortados em incineradores junto com lixo médico.

Ao fazê-lo, anulou uma decisão do Sétimo Circuito que concluiu que o interesse do Estado na “alienação humana e digna de restos humanos” não era. legítimo.”

“Este tribunal já reconheceu que um estado tem um ‘interesse legítimo na destinação adequada dos restos fetais'”, escreveu a maioria, apontando para uma decisão de 1983. “O Sétimo Circuito claramente errou ao não reconhecer esse interesse como uma base permissível para a lei de disposição de Indiana.”

O juiz Clarence Thomas escreveu de forma semelhante em outra opinião concordante: “Eu teria pensado que poderia ser óbvio que nada na Constituição ou qualquer decisão deste tribunal impede que um estado exija que as instalações de aborto forneçam o tratamento respeitoso dos restos humanos”.

No entanto, The Satanic Temple (Templo Satânico) apontou para a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa (RFRA – Federal Religious Restoration Act) na afirmação de que a exigência coloca um “fardo indevido” em suas práticas religiosas.

“Para ser claro, os membros do The Satanic Temple não pagarão por esses enterros punitivos, supérfluos e insidiosos”, disse o porta-voz Doug Mesner, conhecido pelo nome de Lucien Greaves, em um comunicado. “Reivindicamos isenção por motivos de liberdade religiosa, e quase certamente prevaleceremos nos tribunais se formos forçados a lutar.”

“Seria profundamente hipócrita para qualquer Igreja que defenda os direitos religiosos não apoiar nossa reivindicação.”

Habitualmente, se uma instalação de aborto não tem uma relação de trabalho com uma empresa ou universidade biomédica, que usa partes das crianças abortadas para pesquisa ou venda, seus restos mortais são colocados em contêineres que são recolhidos por empresas de lixo hospitalar, que incineram a “Resíduos patológicos” juntamente com outros resíduos infecciosos, como material cortante, luvas, batas e qualquer outro lixo sujo de sangue. A cinza é então colocada em um aterro sanitário.

A empresa de resíduos médicos mais usada no país é a  Stericycle , que alegou repetidamente que não aceita restos fetais para descarte, mas foi  multada em vários estados por despejar ilegalmente bebês abortados tratados com vapor em aterros sanitários .

Também foi documentado nas descobertas do Grande Júri que o  Stericycle havia atendido o abortista Kermit Gosnell , da Pensilvânia , eo motivo pelo qual os investigadores acusaram os bebês com o pescoço descoberto nos congeladores de Gosnell é que ele falhou em pagar a conta do Stericycle.

Veja as fotos dos bebês tiradas pelos investigadores  aqui e aqui .

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Isolada, Universal busca aproximação com outras igrejas evangélicas

Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus
Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus
Anna Virginia Balloussier
Folha de S. Paulo

Das metáforas usadas por pastores para descrever a relação da Igreja Universal do Reino de Deus com outras denominações, há aquela que a compara a uma ilha apartada de um continente evangélico —um segmento que, em 50 anos, avançou 1.400% no Brasil (de 2% para 30% da população).

O bispo Edir Macedo, contudo, está disposto a flexibilizar esse isolacionismo que acompanha a história de sua igreja, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo.

O principal líder da Universal escolheu um de seus bispos, Eduardo Bravo, para fazer as relações fora da Universal e coordenar a Unigrejas —que, segundo Bravo, já agregou 30 mil pastores.

Esse mesmo projeto promoverá um de seus congressos abertos a responsáveis por outros templos, no próximo dia 8, no Templo de Salomão, em São Paulo, a mais icônica construção da Universal.

Alguns líderes evangélicos ouvidos pela Folha de S. Paulo sobre o tema falaram sobre as impressões acerca de como a Universal era (“se achava melhor do que as outras” e “era como o aluno que sentava sozinho no recreio, mas por escolha própria”, por exemplo) e como avaliam esse movimento de aproximação.

Divididos, exatamente quando se fala da aproximação com outras igrejas, alguns pastores apostam na vocação espiritual da parceria, e há aqueles que dizem que a ficha caiu para a Universal.

Um pastor disse à reportagem que, sozinhos, eles não têm força, atingiram o teto. Precisam de outras igrejas, afirmou um outro pastor, sempre sob anonimato. Eles dizem não querer se indispor com a igreja de Macedo.

Como pano de fundo, haveria ainda o interesse político: angariar apoio para o PRB, costela política da Universal. Isso jamais, diz Bravo à reportagem.

A meta é unir forças para fortalecer um país campeão em “consumo de pornografia, de antidepressivo, em criminalidade e desejos suicidas”.

Uma estratégia detectada pelo professor da USP Ricardo Mariano, especializado na ascensão evangélica no país. O PRB tem ampliado a presença de parlamentares de fora da Universal com visibilidade pública para atrair voto e conferir aparência secular ao partido, mas também de outras igrejas pentecostais, diz.

Caso, por exemplo, do ex-presidente da bancada evangélica João Campos (PRB-GO), pastor da Assembleia de Deus, e do católico Celso Russomanno (PRB-SP).

Como pode isso, se três em cada dez brasileiros se dizem crentes? “A gente observa que as pessoas estão se rotulando evangélicas, mas não queremos um Brasil apenas com quem se diz evangélico.” Daí a ideia de procurar outros pastores, de Silas Malafaia a Robson Rodovalho, e “orar por isso”.

“Temos reuniões ordinárias e estamos nos organizando nos conselhos de pastores”, afirma Rodovalho, bispo da Sara Nossa Terra.

Em entrevista à revista Renovação, Bravo diz que o batalhão de “lavados no sangue de Jesus” tem condições de ampliar e muito os 60 milhões de brasileiros que se declaram evangélicos.

Com selo da Unigrejas, a revista Renovação, recém-lançada publicação, é um bom indicador da disposição interna em estender a mão a outras denominações. A começar pelo editorial, assinado pelo próprio Macedo, que levanta a bandeira branca: “Eu não creio apenas no trabalho da Igreja Universal, mas sim que a missão de todas as igrejas evangélicas é em favor do Reino de Deus”.

Como a Folha Universal, jornal da casa, a revista também enaltece temas internos, como o anúncio da estreia, em agosto, da segunda parte da cinebiografia de Macedo, “Nada a Perder”.

As páginas também destacam uma “Santa Ceia da Unidade”, que aconteceu em abril no Templo de Salomão, e trazem o perfil de dois líderes “concorrentes”, Estevam Hernandes (Renascer em Cristo) e José Wellington Bezerra da Costa (Assembleia de Deus Belém).

Há ainda o depoimento de vários outros, vindos da Bola de Neve à Fonte da Vida. Lamartine Posella (Batista Palavra Viva) elogia as novelas bíblicas da emissora do bispo Macedo, a Record: “Um serviço memorável ao Reino de Deus”. Ele e a esposa amam “Jezebel”.

A Universal tem fama de antissocial no segmento. Nunca está, por exemplo, na Marcha para Jesus, maior evento evangélico do Brasil, cria da Renascer. Quando o bispo Eduardo Bravo começou a aparecer em encontros com pastores, muitos se surpreenderam com sua igreja dando as caras por lá.

A Universal é a mais forte das igrejas neopentecostais brasileiras, seguida por outras como a Mundial do Poder de Deus e Internacional da Graça de Deus, de dois dissidentes: respectivamente Valdemiro Santiago, que já foi bispo da igreja de Macedo, e R.R. Soares, que inclusive chegou a ser o principal pregador dela.

“É verdade que a Universal sempre esteve um pouco longe das demais igrejas”, ele admite. Mas quem assistiu a “Nada a Perder” entendeu muito bem por quê, diz. A produção põe Macedo sob ataque constante de vários lados: da Globo, da Igreja Católica, de outros pastores evangélicos.

“As pessoas não acreditavam nesse chamado de Deus que o bispo tinha. Se o primeiro não crê, o segundo, o terceiro, o quarto… Eu vou sozinho.”

Agora, não. A Universal, segundo Bravo, amadureceu. “Sabemos que todos fazemos parte do corpo de Cristo.”

Fonte: Folha de S. Paulo