Categorias
Cultos

Achado importante: Arqueólogos encontram evidências de Cavalos do Rei Salomão

O profeta Zacarias relembra o lamento pelos mortos e feridos nos campos de Megido (Zc. 12:11) e João, no Apocalipse fala de Armageddon (Har Megido ou montanha de Megido) como o lugar onde três espíritos imundos reúna os reis da terra “para a batalha daquele grande dia do Deus Todo-Poderoso”

O profeta Zacarias relembra o lamento pelos mortos e feridos nos campos de Megido (Zc. 12:11) e João, no Apocalipse fala de Armageddon (Har Megido ou montanha de Megido) como o lugar onde três espíritos imundos reunir os reis da terra “para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 16: 13-16; 19:. 11-21).

Na Bíblia, Megido não aparece como uma cidade de Israel até o tempo do reinado de Salomão, onde ele se fortificou e se tornou chefe do distrito (1 Reis 4:12, 9:15).

Mais tarde, por volta de 925 aC, foi tomada pelo faraó Sesonq I, no quinto ano do reinado de Jeroboão, rei de Israel. E Acazias, rei de Judá, ferido por Jeú, e vindo para morrer a Megido (2 Reis 9:27).

Durante muito tempo, os arqueólogos duvidaram da historicidade de Salomão e que ele possuía cavalos, como a Bíblia diz, pois naquela época apenas camelos eram supostamente usados.

500-58ab52250e490_caballosgente420

Mas anos mais tarde, em Megido (em um monte localizado ao sul do cume do Monte Carmelo) descobriram uma cidade que habitava Solomon (965-928 aC décimo século aC) e os restos da parede dos estábulos para cavalos, identificado pela análise dos restos orgânicos do solo. Atualmente, um modelo detalhado e uma escultura metálica lembram a existência desses animais na época. Mais uma vez, a Bíblia estava certa.

Fonte: Protestante Digital

Categorias
Cultos

Brunei instaura apedrejamento para punir homossexualidade e adultério

Brunei instaura apedrejamento para punir homossexualidade e adultério

O sultão de Brunei, Hasanal Bolkiah, em 14 de agosto de 2014 em Bandar Seri Begawan – AFP/Arquivos

O pequeno sultanato de Brunei instaurou nesta quarta-feira a pena de morte por apedrejamento para punir as relações homossexuais e o adultério com uma reforma do código penal inspirada na sharia, o que provocou uma onda de indignação ao redor do mundo.

O pequeno Estado rico em combustíveis, situado na ilha de Bornéu e governado com mão de ferro pelo sultão Hassanal Bolkiah, se tornou o primeiro país do sudeste asiático a aplicar a nível nacional um código penal baseado na sharia mais rígida, seguindo o exemplo da Arábia Saudita.

A nova legislação também prevê a amputação de um pé ou de uma das mãos para os ladrões. O estupro pode ser punido com pena de morte, assim como ofensas ao profeta Maomé. Alguns artigos do código penal, como o apedrejamento por homossexualidade, se aplicam tanto aos muçulmanos como aos não muçulmanos.

O novo código penal foi criticado pela ONU e por vários governos e ONGs, assim como por várias personalidades do mundo do entretenimento, como George Clooney e Elton John, que pediram um boicote aos hotéis de luxo vinculados ao sultão de Brunei.

O sultão Bolkiah, que lidera a monarquia desde 1967, não fez referência à entrada em vigor das novas leis em um discurso pronunciado nesta quarta-feira, mas defendeu um islã mais forte.

“Quero que os ensinamentos islâmicos neste país sejam reforçados”, disse Bolkiah em um centro de convenções nas proximidades da capital Bandar Seri Begawan.

A convocação para a oração deve ser ouvida em todos os locais públicos, não apenas nas mesquitas, para recordar os deveres, disse o sultão.

– Condenação internacional –

“Brunei é um país justo e feliz”, afirmou o sultão em resposta às críticas. “Quem desejar visitar este país terá uma experiência agradável e se beneficiará de um ambiente seguro e harmonioso”.

Representantes do governo confirmaram a entrada em vigor do novo código nacional, que segundo os críticos atenta contra os direitos humanos.

Phil Robertson, subdiretor da ONG Human Rights Watch, considera que o texto é “bárbaro em sua essência” e “impõe castigos arcaicos por atos que nem sequer deveriam ser considerados crimes”.

Para a União Europeia (UE), alguns aspectos da legislação supõem “tortura ou atos cruéis, desumanos e degradantes”.

O governo dos Estados Unidos afirmou que a nova legislação é contrária às “obrigações internacionais relativas aos direitos humanos”.

O sultão, uma das maiores fortunas do mundo, anunciou em 2013 a progressiva aplicação da sharia.

Com o novo código, as relações homossexuais podem ser punidas com a pena de morte por apedrejamento no caso dos homens e de 10 anos de prisão no caso das mulheres.

Até agora as relações entre homens, que já eram ilegais em Brunei, eram castigadas com a pena máxima de 10 anos de prisão.

Um habitante gay de 33 anos do sultanato criticou as leis “injustas e cruéis”, que não deveriam ser aplicadas.

“Isto tira a alegria de viver, a liberdade de expressão, me deprime tanto”, disse à AFP sob a condição de anonimato.

Zulhelmi bin Mohamad, uma mulher transgênero de 19 anos que fugiu de Brunei no ano passado e pediu asilo no Canadá, afirma que a comunidade LGBT do país, que já vive “muito escondida”, sofrerá ainda mais.

“Alguns estão muito preocupados e gostariam de fugir do país antes que descubram que não são heterossexuais”, disse.

Os primeiros dispositivos do novo código foram instaurados em 2014, com multas ou penas de prisão por exibicionismo ou ausência na oração de sexta-feira.

É difícil avaliar o sentimento da população ante a aplicação da sharia em Brunei, já que a maioria dos 435.000 habitantes evitam criticar o sultão.

Mas se acredita que tem um amplo apoio entre os muçulmanos malaios, que representam 70% da população.

Para os analistas, o sultão Bolkiah busca reforçar sua imagem de líder islâmico diante dos mais conservadores no momento em que a economia nacional, baseada no petróleo, dá sinais de enfraquecimento.

De fato não há certeza de que a pena mais severa, o apedrejamento, será aplicada algum dia.

As condições para que a justiça determine uma sentença deste tipo permanecem excepcionais: um acusado deve confessar o crime ou cometê-lo na frente de pelo menos quatro testemunhas.

Categorias
Cultos

Resgatando valores perdidos no lar

Por Josué Gonçalves

“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” – (Lc 15.8,9)

Jesus utiliza esta ilustração de um fato natural para refletir uma verdade espiritual. Neste caso, nas três parábolas contadas neste capítulo, ele fala de algo que se perde e é reencontrado. Uma aplicação clara ao pecador que se arrepende e é “reencontrado” por Deus é feita nas três parábolas. Porém, além deste entendimento claro e específico, acredito que, assim como toda porção profética da Palavra de Deus, temos algo mais a aprender neste ensino.

Jesus falou sobre uma perda que aconteceu dentro de casa, e quero fazer uma aplicação espiritual disto para nossos lares e casas. Alguns podem achar que estamos apenas “espiritualizando” um texto fora de seu contexto, mas a cosmovisão bíblica dá suporte a este tipo de interpretação, desde que se harmonize com o restante dos princípios explícitos das Escrituras Sagradas.

 VALORES PERDIDOS

Esta mulher não perdeu a moeda na rua, mas dentro de casa, sem sequer ter saído de lá. A moeda, um denário, tinha mais valor do que a idéia que passa na nossa mente quando pensamos em uma moeda. Era a paga por um dia inteiro de trabalho de um trabalhador normal. E esta perda de algo valioso dentro de casa me fala de outros valores (não materiais) que muitas vezes perdemos dentro de casa.

Sei por experiência própria, como marido, como pai e também como filho, que muitos valores que devemos guardar dentro de casa, no convívio com nossos familiares podem ser comprometidos. Falo de valores emocionais como: o respeito, o carinho, o amor, a paciência, a compreensão, a dedicação, o serviço, a harmonia, a paz, a doação de si mesmo, etc. Falo também de valores espirituais, como: a oração, o devocional, a fé, o temor de Deus, a meditação na Palavra, e outros.

Muitas pessoas acham que para sofrer perdas em seus lares é necessário muita interferência ou pecados externos, mas digo que não. Quando pensamos só na moeda em si, imaginamos algo fácil de se perder e permanecer escondido em algum canto da casa. Quem já não perdeu algo em casa? O termo “moeda” não nos faz perceber a dimensão da perda. Na verdade, tratava-se de um décimo de tudo o que a mulher tinha! Este paradoxo também se dá com muitos dos valores que perdemos em nosso lar. Aparentemente trata-se apenas de “uma moeda”, mas vale bem mais do que o que só aparenta!

O processo de recuperação da moeda por parte desta mulher envolveu cinco atitudes que vejo como sendo a forma de reencontramos nossos valores perdidos.

 ACENDENDO A CANDEIA

O texto sagrado revela que a mulher acendeu a candeia. ela buscou mais luz porque havia falta dela… e não há como procurar algo no escuro. Acredito que este é um paralelo espiritual de algo que precisamos para reencontrar qualquer tipo de valor perdido, não só em nosso lar como também em nossa vida em Deus.

Que luz é esta que nos auxilia nesta busca? É a ação reveladora do Espírito Santo. Trazer à luz é expor o que estava oculto. Paulo falou aos coríntios sobre examinar-se a si mesmo. Mas creio em mais do que um auto-exame nas horas de concerto. Creio que precisamos nos aquietar perante o Senhor e deixá-lo falar em nosso íntimo pelo Espírito Santo…

 VARRENDO A CASA

Aquela casa necessitava de limpeza. A sujeira que estava lá naquele chão podia esconder a moeda. Não sabemos por que havia sujeira, talvez aquela mulher tenha deixado a janela aberta e um pé de vento trouxe sujeira para dentro de casa.

O mesmo acontece conosco, muitas vezes nos expomos demais a este mundo e permitimos que seus conceitos entrem em nossa casa e coração. Às vezes pela TV, ou por meio de não-crentes com quem convivemos… mas o fato é que quando a sujeita do mundo entra, encobre e esconde de nós aquilo que temos perdido. Se quisermos reencontrar valores, precisamos nos livrar da sujeira que entrou!

 PROCURANDO COM DILIGÊNCIA

Aquela mulher procurou com diligência seu valor perdido. Tem crente que chora no apelo, mas depois não dá um passo para alcançar aquilo que perdeu em sua vida espiritual ou familiar.

A mulher de nossa história empreendeu uma busca diligente, dedicada. Isto fala de disposição de concerto. Deus não dá nada para quem não valoriza. Por meio do profeta Isaías ele disse: “Derramarei água sobre o sedento” – (Is 44.3).

Por que Deus só derrama água sobre o sedento? Por que não sobre qualquer um? Ele dá água para quem valoriza a água, para quem vai aproveitá-la!

Jesus nos ensinou a não lançar pérolas aos porcos. Quem não valoriza não merece receber. Se queremos algum tipo de restauração em nossa vida em Deus ou em nosso lar, temos que nos empenhar nisto!

ATÉ ENCONTRAR

A mulher não apenas foi diligente, como também foi perseverante. A parábola nos revela que ela não parou de buscar enquanto não encontrou aquilo que havia perdido. Enquanto a diligência tem a ver com a “qualidade” da busca, a perseverança tem a ver com a “duração” da busca.

Normalmente falamos de se alcançar a nossa herança em Deus por meio da fé. É lógico que sem fé é impossível agradar a Deus, e o que duvida não receberá coisa alguma, mas há algo que acompanha a fé e que normalmente não percebemos o quanto tem a ver com possuir a herança: a perseverança. As Escrituras nos ensinam que precisamos tanto da perseverança como precisamos da fé:

“para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela perseverança, herdam as promessas.” – (Hb 6.12)

Algumas versões usam aqui o termo paciência, mas fala a mesma coisa. Fala de determinação até que se chegue ao alvo.

Precisamos desta firmeza na busca da restauração dos valores perdidos no lar. A família tem um lugar muito especial no coração de Deus, e Ele deseja que vivamos o seu melhor, inclusive nesta área.

As três parábolas de Lucas 15 nos mostram que não devemos nos conformar com as perdas. É hora de empenho, de dedicação, de determinação nesta restauração.

ALEGRIA PÚBLICA

Assim que reencontrou o que havia perdido, a mulher reuniu suas amigas e vizinhas para se alegrarem. O testemunho de restauração sempre animará outras pessoas, especialmente aquelas que estão iniciando a sua busca. Tudo o que Deus nos dá deve ser dividido com outros. Paulo declarou o seguinte:

“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.” – (2 Co 1.4)

Quando Jesus libertou aquele endemoninhado gadareno, este lhe pediu que o pudesse acompanhar. A resposta de Jesus reforça o que estamos dizendo:

“Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.” – (Mc 5.19,20)

Este homem recebeu a comissão de dividir com outros o que Deus nos fez. Este é um princípio do Reino que deveríamos levar mais a sério. A mulher samaritana que encontrou-se com Jesus junto ao poço de Jacó teve a mesma atitude:

“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito.” – (Jo 4.39)

Assim que você resgatar aquilo que se havia perdido, estará debaixo da comissão de torná-lo público. Não apenas como um motivo de se alegrar, mas principalmente o de levar regozijo aos outros, especialmente os que possuem as mesmas necessidades que você tinha…

 

Imagem relacionadaJosué Gonçalves é escritor, conferencista, terapeuta familiar e pastor da Assembleia de Deus em Bragança Paulista (SP). Fundador e presidente do Projeto Família Debaixo da Graça. É casado com Rousemary e pai de Letícia, Douglas e Pedro. Ele é referência nacional quando o assunto é aconselhamento familiar, com mais de 25 anos dedicados a esse ministério por meio de livros, palestras e programas de televisão.