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Papa Francisco marcará o Juízo Final?

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Saint Malachy foi o arcebispo de Armagh, a quem é atribuído vários milagres no século XII. Em 1939, Malachy foi para Roma desde a Irlanda para dar conta de seus assuntos, quando, segundo as noticias, recebeu uma estranha visão sobre o futuro, incluída os homens de 112 futuros Papas.
Muitos cristãos acreditam em suas predições e segundo as noticias “em 1958, antes do Conclave que elegeria o Papa XXIII, o cardeal Spellman de Nova York alugou um bote, e encheu  de ovelhas e navegou pelo rio Tiber”.
Isso era para demonstrar que ele era “pastor eh nautor”, o “pastor e marinheiro”, o lema atribuído ao próximo Papa nas profecias.
 Em quanto a profecia sobre o papa 111, o Papa Bento XVI, a profecia disse dele, “Gloria Olivae”, que significa “a gloria do Olivo”.
A ordem de São Benito também se conhece como os Olivetanos, que muitas afirmações fazem corretas as profecias de Malachy.
Porém, sua predição para o Papa 112 e atual, Francisco, é muito mais assustadora.
Diz: “Na persecução final da Santa Igreja Romana reinará Pedro o Romano, quem alimentará a seu rebanho em meio de muitas tribulações, depois do qual a cidade de sete colinas será destruída e o terrível Juez jugara as pessoas. O Fim.”
O padre do papa atual era Pietro, ou Pedro, era da Itália apesar de que a família se mudou para a Argentina.
A profecia dos Papas foram publicaram pela primeira vez por um monge benedito Arnold Wion em 1595, atribuindo os pedidos de Malaquias.
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Dada a descrição muito precisa dos papas até os anos de 1590 e a falta de precisão para os papas que seguem os historiadores geralmente concluem que a suposta profecia é uma invenção escrita pouca de sua publicação.
Uma teoria para explicar a criação da profecia apresentada pelo sacerdote francês do século XVII Louis Moreri, é que foi difundida pelo cardeal Girolamo SImoncelli em apoio de sua própria tentativa de converte-se em Papa durante o conclave de 1590 para substituir o Papa Urbano VII.
Na profecia, o papa que segue a Urano VII recebe a descrição “Ex antiquitate Urbis” ou “da cidade velha”, e Simoncelli era de Orvieto, que em latim é Urvevetaum, cidade velha.
Moreri e outros propuseram que a profecia se criou em uma tentativa falido de demonstrar que Simoncelli estava destinado a ser Papa.
Porém, não é o único texto antigo que diz que lê o futuro.
Muitos também afirmaram que Nostradamus, um astrólogo, médico e previsor francês, predizem o fim do mundo em suas “Les Profecías”.
O Nostradamus Decoded” do canal Science Channel afirmou que fez referência ao Armagedon no prefácio de seu famoso texto.
O narrador disse em 2013: “Embora vivesse há cinco séculos, Nostradamus afirmou que podia ver bem o futuro.
“Apesar de sua vaga linguagem, essas predições apontam o fim do mundo.
“A referência ao nao 3797 não está codificado nos quartetos, mais
 El narrador dijo en 2013: “Aunque vivió hace cinco siglos, Nostradamus afirmó que podía ver bien el futuro.
“A pesar de su vago lenguaje, esas predicciones apuntan al fin del mundo. Mas é mencionado no prefácio de seu livro de profecias e seu significado literal não é uma advertência, se não uma confissão.
“3797 poderia ser uma referência celestial codificada considerado no uso frequente que faz Nostradamus na astrologia e a astronomia”.
Porém, Doublas Kibbee, professor de história francesa na Universidade de Illinois, diz que existe uma razão simples pela qual não é certo.
Argumentou: “Nostradamus estava dando suas profecias, disse que seriam válidas desde o dia no qual escreveu seu prefácio, que era 1555, até o ano 3797, não podia ver mais, além disso. Isso não significa que seja o fim do mundo. Simplesmente significa que estava tão longe como podia ver”.
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Debate sobre Amazônia escancara tensão entre grupos inimigos no Vaticano

Papa Francisco preocupado
Papa Francisco preocupado

Jamil Chade
Colunista do UOL

Terminado o Sínodo da Amazônia, fontes dentro da Santa Sé revelam que o mergulho na realidade da floresta teve um outro impacto: o de escancarar a tensão dentro do Vaticano entre os aliados de um papa progressista e uma minoria insatisfeita com o debate e mesmo com o perfil das pessoas que passaram a frequentar os corredores do local.

Não era segredo para ninguém que, desde sua escolha, Jorge Bergoglio passou a ser alvo de questionamentos por suas atitudes. Foi chamado de “palhaço” pelos ultraconservadores e alvo de ataques públicos por teólogos alinhados à extrema-direita. Ao questionar o sistema econômica, foi ainda classificado de “comunista”.

Neste fim de semana, algumas das propostas aprovadas pelos bispos chacoalharam a praça São Pedro: a avaliação de uma eventual participação das mulheres na liturgia, a criação de um pecado ecológico e a possibilidade de que homens casados possam ser ordenados padres. Tudo isso para que a Igreja volte a ter um papel na Amazônia.

Se não bastasse, a presença de pessoas de pele escura, com outras tradições e vestimentas pelas salas do Vaticano deixaram os mais conservadores incomodados, e a crise ainda mais explícita. Na semana passada, uma estátua indígena que representava a fertilidade e que fora usada numa igreja de Roma ainda foi roubada e jogada num rio. A suspeita é de que o ato tenha sido cometido por grupos católicos que acreditam que as imagens estariam ferindo os ritos da religião.

No fim de semana, o papa Francisco se pronunciou. E mandou seu recado direto, sem insinuações. O argentino deixou claro que não aceitará ser “prisioneiro de um seleto grupo”, classificando seus adversários de “elite católica”.

Para questionar esse grupo, o papa citou os trabalhos de Charles Péguy que, há um século, escreveu “Nota Conjunta sobre Descartes e Filosofia Cartesiana”.

“Porque lhes falta a coragem de assumir assuntos terrenos, eles acreditam que estão assumindo os de Deus. Porque têm medo de fazer parte da humanidade, pensam que são parte de Deus. Porque não amam ninguém, iludem-se pensando que amam a Deus”.

Segundo o papa, essa elite tentou impor seus interesses pessoais no Sínodo e “esqueceu o diagnóstico que fizemos”. Para o pontífice, “pequenos grupos elitistas” tentaram afirmar sua visão, se concentrando em “detalhes”.

Bergoglio deixou claro ainda que não vê a manutenção da tradição como um valor em si mesmo.

“Algumas pessoas pensam que a tradição é um museu, algo antigo. Gosto de dizer, no entanto, que a tradição é a preservação do futuro, não o cuidado das cinzas. É como as raízes através das quais a seiva faz a árvore crescer para dar frutos.”

Nos próximos meses, Francisco irá se pronunciar sobre as recomendações do Sínodo. Mas, de acordo com fontes de alto escalão em Roma, o evento criou um ambiente de clara rivalidade por parte da ala mais conservadora e que tentará pressionar a Cúria. “No fundo, o que vemos já é um posicionamento de muitos, pensando no próximo Conclave”, alertou um experiente interlocutor dentro da Santa Sé.

Fonte: Jamil Chade – UOL

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Fundação católica denuncia perseguição religiosa contra cristãos em 20 países

  
Cristãos do Paquistão protestam contra a perseguição religiosa

A Fundação católica Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) na Itália apresentou em Roma as conclusões de seu estudo “Perseguidos mais do que nunca. Relatório sobre a perseguição anticristã entre 2017 e 2019”.

Este relatório apresentado em 24 de outubro examina o desenvolvimento dos 20 países mais afetados por essa violação dos direitos humanos, de julho de 2017 até hoje, e demonstra que os cristãos são o grupo religioso mais perseguido e que o eixo do fundamentalismo islâmico mudou da África e sul e leste da Ásia.

O cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, descreveu o relatório apresentado pela Ajuda à Igreja que Sofre como “um instrumento precioso”.

Esta fundação católica denunciou que existem quase 300 milhões de cristãos vivendo em países onde há perseguição. No período estudado, a situação não melhorou e os países de CamarõesBurkina Faso e Sri Lanka se juntaram à lista dos cristãos que sofrem.

Esses dois últimos países representam, de acordo com Alessandro Monteduro, diretor da ACN Itália, os exemplos mais dramáticos desse cenário em mudança da perseguição anticristã, que encontra novas formas e novos territórios devido à ineficiência das estratégias implementadas até agora.

“Infelizmente, o estudo da ACN demonstra que a resposta militar não é suficiente. De fato, desde 2017, desde a derrota do ISIS no norte do Iraque e em grande parte da Síria, assistimos a migração do terrorismo em outras partes do mundo, especialmente na África e no sul e leste da Ásia”, destacou Monteduro.

Além disso, explicou que “os 20 países que Ajuda à Igreja que Sofre mostra como territórios nos quais as minorias cristãs sofrem perseguição, reúnem mais de 4 milhões de pessoas. A defesa da liberdade religiosa deveria ser mais prioritária do que nunca na agenda das grandes potências nacionais e das instituições supranacionais. No entanto, ainda não é assim”, destacou o diretor da ACN Itália.

Embora as relações diplomáticas tenham melhorado entre os chefes das nações ocidentais e os mandatários de nações como Coreia do Norte ou China, isso não significa uma melhoria nas condições dos cristãos nessas áreas, como destacou Alfredo Mantovano, presidente da ACN Itália.

“Não podemos nos enganar que a possível redução de armamento ou a assinatura de tratados de cooperação econômica dentro das fronteiras corresponde a uma diminuição da perseguição religiosa. A rota da seda também é facilmente percorrida por armas e dinheiro. Enquanto países como a Itália aceitam os acordos com o subcontinente chinês, os cristãos lá sofrem uma redução de suas possibilidades de realizar manifestações públicas de fé, assim como privadas, que não sejam controladas por estruturas do partido”, assegurou Mantovano.

Este relatório também mostra que no sul e leste da Ásia, no período em análise, foram verificados alguns ataques anticristãos mais fortes, como o que ocorreu no Sri Lanka no dia da Páscoa e deixou 258 mortos.

Durante a apresentação deste relatório, esteve presente o reitor do Santuário de Santo Antônio, em Colombo, Pe. K. A Jude Raj Fernando, que contou os trágicos momentos nos quais sua igreja foi atacada.

“Eu não podia acreditar no que estava vendo com meus olhos. Vi meus paroquianos mortos e ensanguentados e me perguntava, ‘meu Deus! Por quê?’. Mas, apesar da grande ferida que isso causou, permanecemos fortes em nossa fé, o que nos permite perdoar nossos perseguidores. Perdoamos e continuamos pedindo justiça para nossas vítimas. É por isso que rezamos todos os dias”, assegurou Pe. Jude Raj Fernando.

Este relatório da ACN também denuncia a dramática situação na África, onde nos últimos anos houve um aumento nas formações jihadistas que atacaram os cristãos em mais lugares.

Na violência anticristã, o preço mais alto é pago por sacerdotes e religiosos. De fato, dos 18 sacerdotes e 1 religiosa mortos no mundo durante o ano de 2019, 15 deles morreram na África, em concreto, 3 em Burkina Faso.

Neste país, segundo contou Roger Kologo, sacerdote de Burkina Faso, “é um ato de verdadeira caça aos cristãos, que são atacados durante procissões e manifestações públicas de sua fé e são até procurados em suas próprias casas para serem executados. Desde o início do ano, mais de 60 fiéis foram mortos”.

O presbítero explicou a trágica escalada de ataques anticristãos iniciados em sua própria diocese na última Sexta-feira Santa e lembrou o sacerdote sequestrado Joel Yougbare.

“Na noite anterior ao sequestro, tínhamos jantado juntos. Disse-me que ia visitar uma comunidade em uma área remota. Sabia que era perigoso, os jihadistas o tinham controlado e mais de uma vez o tinham seguido, mas ele não queria abandonar seus fiéis. É um homem muito corajoso e nós continuamos orando para que ele continue com vida”.

Fonte: ACI Digital