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Esposa se emociona ao receber de volta Bíblia do zagueiro Neto

Roberto Cabrini vai ao local do acidente da Chapecoense e encontra Bíblia aberta no Salmo 63

 

 

Esposa se emociona ao receber de volta Bíblia do zagueiro NetoEsposa se emociona ao receber de volta Bíblia do zagueiro Neto

Neste domingo (4), o programa Conexão Repórter, apresentado por Roberto Cabrini, foi dedicado a mostrar o acidente com o avião da Chapecoense na Colômbia.

Uma das cenas de maior impacto emocional foi quando o repórter encontrou em meio aos escombros uma Bíblia, pertencente ao zagueiro Hélio Neto, um dos seis sobreviventes.

Conforme foi amplamente divulgado nos últimos dias, havia muitos evangélicos no voo. Quando Cabrini chegou ao local, encontrou a Bíblia aberta no Salmo 83, que tem como título “O dia da vingança e da redenção”. O versículo três afirma de maneira emblemática: “o teu amor é melhor que a vida”.

Com permissão da polícia colombiana, Cabrini apanhou a Bíblia, presenteada pela esposa ao zagueiro e a leva até o hospital Sam Juan de Dios, em Medellin, onde ele se recupera do acidente. Após passar por cirurgias delicadas, Neto é o único que continua dependendo de ventilação mecânica para respirar e inspira cuidados. A família tem pedido orações por ele em campanhas pela internet.

A esposa do jogador, Simone, se emocionou ao receber o exemplar das Escrituras e contou que Neto sempre leva a Bíblia por onde vai. Os dois são membros da igreja Batista de Chapecó e Simone fala constantemente sobre sua fé nas redes sociais.

Abrindo a Bíblia do esposo, Simone mostra que ele era um estudioso das Escrituras e conta que o jogador pediu para que ela colocasse o livro na mala antes da viagem que quase lhe custou a vida.Com informações do Gospel Prime.

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Edir Macedo presta um desserviço à igreja evangélica brasileira

Edir Macedo presta um desserviço à igreja evangélica brasileira

Líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), o bispo e empresário Edir Macedo presta um desserviço à igreja evangélica brasileira. Suas declarações – ao jornalista Roberto Cabrini, do programa Conexão Repórter – são evidências mais do que suficientes de suas manobras e formas de entendimento da sociedade. De fato, sua entrevista – a primeira em dimensão, concedida a um veículo de comunicação independente – serve como base de análise de sua história e distorções.

Ao mesmo tempo em que revela uma personalidade agressiva, demonstra um completo preconceito com as camadas menos privilegiadas da sociedade ao chamar de “buraco” o local em que crianças atendidas por um de seus projetos filantrópicos residem com suas famílias. Também é preocupante a forma como Macedo se refere – apesar de reiteradas negativas – a outras denominações evangélicas, a exemplo das tradicionais. Suas declarações são feitas a partir de uma ótica isolacionista, sem comprometimento com um movimento que passa de 42,5 milhões de evangélicos.

De forma contrária a sua auto-intitulação – de que é “um grande ganhador de almas” -, sua postura agressiva, preconceituosa e desrespeitosa o desqualifica como líder evangélico, como parte de uma corrente que ultrapassa os muros de sua denominação. Entende o mundo como um campo de batalha, de guerra, onde “você mata ou morre”. Questionado sobre seus inimigos e sobre os que se demonstram contrários as suas práticas e ensinos controversos, declara “estar se lixando” com o que as pessoas falam ou pensam sobre ele, que seus “inimigos o procurem para derrotá-lo”.

Ao dar a sua fala e declaração autenticidade, e dizer que a denúncia o tornou conhecido, Macedo reassume sua antiga posição e contextualiza sua fala. O Estado Democrático de Direito é incisivo no sentido em que assegura a liberdade de expressão religiosa, mas com referência à Igreja Universal há mais do que evidência de seus objetivos e percepções da sociedade, tornando-se urgente uma resposta legal. Questionado sobre as denúncias e a uma prisão de 11 dias em uma delegacia de São Paulo, Macedo se compara ao apóstolo Paulo e utiliza o termo “país miserável” ao responder que seria natural não ser investigado no Brasil por charlatanismo, mas sim em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra. Com a comparação, Macedo se diz inculpável.

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”

Por

é pesquisador, jornalista, colaborador de diversos meios de comunicação e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com

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Fui preso porque estava na pista certa, diz Cabrini sobre PCC

 

 

RICARDO FELTRIN
EDITOR DE ENTRETENIMENTO

Três anos atrás a vida do premiado jornalista Roberto Cabrini, hoje no SBT, virou notícia, e ela foi tão bombástica quanto às reportagens que ele fez na carreira. Em abril daquele ano ele foi preso acusado de portar papelotes de droga em seu carro. Embora sempre soubesse ser inocente, diz ele nesta entrevista exclusiva, somente ontem sua reputação foi redimida pela Corregedoria da Polícia, que concluiu que e ele sofreu uma cilada (relatório revelado com exclusividade pelaFolha ontem).

"Eu fui alvo da banda podre da polícia, porque era a banda que dava abrigo a criminosos de ‘alto escalão’. Eu já estava perto de policiais que faziam segurança no transporte de de contrabando. Eu fui preso justamente porque estava no caminho certo, estava perto do financiamento de facções criminosas", diz Cabrini.

Questionado sobre as "conclusões" da investigação, ele afirma que, embora não descarte nenhuma hipótese, acha improvável que a "armação" tivesse sido feita por um empresário da noite paulistana, como diz suspeitar inconclusivamente o relatório do corregedor a partir do testemunho de uma ex-mulher desse empresário (Oscar Maroni, dono da finada boate Bahamas).

Divulgação

O jornalista Roberto Cabrini, do SBT, vítima de "armação" policial três anos atrás

O jornalista Roberto Cabrini, do SBT, vítima de "armação" policial três anos atrás

Segundo a investigação interna, um comerciante e seis policiais –entre eles um delegado– forjaram o flagrante. Nenhum dos policiais testemunhou à Corregedoria o porquê do falso flagrante, e tampouco foram punidos.

Todos os envolvidos: Ulisses Augusto Pascolati, então chefe do 100º DP (Jardim Herculano, zona sul de SP), Edmundo Barbosa, então investigador chefe desse mesmo DP, além dos investigadores João Roberto de Moraes, Sérgio Jacob da Costa, Alexsandro Martins Luz, mais o carcereiro Igor André Santos Machado, não foram punidos e seguem em seus postos.

"A verdade é que eu sou obrigado a admitir que, assim como tem uma banda podre, a polícia também tem profissionais honestos, isentos e altamente profissionais. O trabalho da Corregedoria em Sâo Paulo é uma das provas disso."

Roberto Cabrini, 51, ganhou os principais prêmios jornalísticos e trabalhou nas quatro maiores emissoras do Brasil (Globo, Record, SBT e Band). Foi correspondente da Globo em Londres e Nova York. Ele voltou ao SBT em 2009, onde apresenta o "Conexão Repórter". O programa está entre as cinco maiores audiências do SBT, segundo medição do ibope semanal.