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Hezbollah atacará Israel se os Estados Unidos revidarem ataque do Irã

“Alertamos o Grande Satanás, o regime sanguinário e arrogante dos EUA.”

Sayyed Hassan Nasrallah (Foto: Reprodução/YouTube)

O grupo terrorista Hezbollah ameaçou atacar Israel caso os Estados Unidos revidem aos ataques de mísseis realizados pelo Irã na noite desta terça-feira (7) contra bases iraquianas que abrigam soldados americanos.

“Não consideramos de forma alguma o regime sionista (de Israel) separado do regime note-americano nestes crimes”, alertou a Guarda Revolucionária do Irã em comunicado.

“Alertamos o Grande Satanás, o regime sanguinário e arrogante dos EUA, de que qualquer novo ato perverso ou mais agressão (contra o Irã) trará respostas mais dolorosas e esmagadoras”, continuou.

O grupo Hezbollah do Líbano atua com o apoio do Irã e também tem feito ameaças contra a soberania do país do Oriente Médio.

Ao todo o Irã lançou mais de 12 mísseis contra duas bases no Iraque que abrigam soltados norte-americanos, iranianos e noruegueses.

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Ciência

Desenho de demônio é encontrado em tábua de argila de mais de 2.700 anos

Assírios acreditavam que a epilepsia era causada por um demônio com chifres e língua de cobra.

Tábua de argila com desenho de demônio. (Foto: © Staatliche Museen zu Berlin – Vorderasiatisches Museum/ Olaf M. Tessmer)

Um pesquisador da Universidade de Copenhague encontrou o desenho de um demônio com língua bifurcada em uma tábua de argila assíria de 2.700 anos.

Troels Pank Arbøll encontrou o desenho ao analisar escritos antigos no Museu Vorderasiatisches, em Berlim, quando viu que estava diante de uma imagem de demônio retratado com chifres, cauda e língua bifurcada como de cobra.

A tábua de argila pertencia a uma biblioteca de uma família de exorcistas que viveu em Assur, hoje norte do Iraque, por volta de 650 a.C. Arbøll, porém, acredita que os escritos foram copiados de um documento muito mais antigo.

Segundo o LiveScience, a tabuleta é escrita em cuneiforme – um sistema muito antigo de letras formado pressionando uma caneta triangular na argila amolecida.

Na época o demônio era culpado por ataques epiléticos, tanto que a inscrição da tábua descreve curas para convulsões, contrações musculares e outros movimentos musculares involuntários – uma aflição chamada “Bennu” pelos assírios e agora interpretada como sintomas de epilepsia.

“Fui o primeiro a perceber o desenho, apesar de o texto ter sido conhecido pelos pesquisadores há décadas”, disse Arbøll ao Live Science, “então ele não é visto com facilidade hoje, a menos que se saiba que existe devido aos danos causados ​​no manuscrito”.

Tábua de argila redesenhada. (Foto: © Staatliche Museen zu Berlin – Vorderasiatisches Museum)

“Demônio da epilepsia”

Arbøll determinou os contornos do desenho danificado ao longo dos meses que se seguiram à sua descoberta; o texto, sugere, mostra o demônio que causa Bennu em nome do deus da lua mesopotâmico Sîn.

Os antigos assírios acreditavam que a epilepsia estava relacionada à loucura e que ambas eram causadas pelo deus da lua, disse ele. Essa ideia antiga se reflete em uma palavra em inglês para loucura que implica uma conexão com a lua, chamada “luna” em latim.

Desenhos em tabletes cuneiformes são raros, e retratos de demônios são ainda mais raros: “Este desenho específico é uma representação do demônio real, em vez de outros desenhos comparáveis, que geralmente representam uma estatueta feita durante um ritual para remover a doença”, disse Arbøll.

Os assírios não distinguiam entre magia e medicina, e remédios mágicos como rituais e encarnações eram usados ​​juntamente com remédios que seriam vistos como médicos hoje em dia, como poções ingeridas, pomadas externas e curativos.

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Muçulmanos

Jornalista diz que general iraniano torturava crianças: “Pior do que poderia imaginar”

Qasem Soleimani liderava cerca de 15 mil homens na força Quds do Irã.

Por- – Gospelprime 

O general iraniano Qasem Soleimani, morto em um ataque dos Estados Unidos, seria responsável por espalhar terror no Oriente Médio, sendo responsável até mesmo por promover tortura contra crianças.

Segundo relato de Dan Andros, editor-chefe do site Faith Wire, em 2015 esteve frente a frente com o terror causado pelo chefe do serviço secreto iraniano e um dos principais nomes do regime islâmico.

Ele conta que durante visita ao Iraque, com o objetivo de cobrir o mal causado pelo Estado Islâmico naquele país, presenciou situações difíceis enfrentadas por vítimas do terror.

Durante a passarem pelo país, Andros afirma ter conhecido uma família, em um campo de refugiados, que havia sido vítima de milícias xiitas iranianas, as mesmas comandadas por Qassem Soleimani.

O chefe daquela família relatou que seu filho foi torturado e teve as pernas perfuradas como forma de ameaça. A criança estava deitada em uma maca e com sinais de trauma.

Ao relatar o que a criança havia sofrido, o pai afirmou que ele ainda tinha pesadelos diários, além de muitas vezes defecar e urinar por causa do medo causado pelas milícias.

“Ouvir os detalhes de uma violência tão horrível e ver os resultados dela pessoalmente foi difícil o suficiente para passar. Só podemos imaginar como era realmente vivê-lo”, disse Dan.

Qasem Soleimani estava encarregado de cerca de 15.000 homens na força Quds do Irã, responsável principalmente pelas operações “militares” que ocorrem fora do país.