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Arcebispo de Canterbury fala sobre orar em línguas: ‘apenas vem’

Por Nicola Menzie | Repórter do The Christian Post tradutor Amanda Gigliotti

Justin Welby, o novo Arcebispo de Canterbury, compartilhou recentemente seu testemunho com a imprensa e disse que nem todo “verdadeiro cristão” precisa ter uma experiência de conversão pessoal e que, para ele, falar em línguas é rotina.

  • canterbury
    (Foto: Reuters)
    O Arcebispo de Canterbury Justin Welby fala na Assembly Hall of Church House em foto de 2012.
  • “É apenas uma parte da rotina de disciplina espiritual – você escolhe falar e você fala uma língua que você não sabe. Apenas vem,” disse Welby em uma entrevista com o Telegraph.

Falar em línguas, ou “glossolalia”, não é abraçada por todos os cristãos, pois alguns acreditam que a habilidade de falar em outras línguas humanas ou uma oração inteligível foi inspirada pelo Espírito Santo somente entre os cristãos do primeiro século da igreja.

“Há uma variedade incrível de maneiras em que o Espírito trabalha. Não importa como você recebe. Realmente importa muito onde você está.”

Welby disse que sua própria experiência de conversão pessoal ocorreu em 12 de outubro de 1975, enquanto orava com um amigo cristão na faculdade. Até um ponto em que ele “vagamente assumiu que havia um Deus,” mas que não “acreditava” e “não estava interessado nisso”.

Casado e pai de cinco (um sexto filho morreu em um acidente de carro), explicou que em meio a oração ele sentiu “uma clara sensação de algo mudando, a presença de algo que não existia antes em minha vida.”

“Desesperadamente envergonhado que isso tinha acontecido,” o então jovem de 19 anos, Welby, pediu ao seu amigo para manter isso em segredo.

O chefe da Comunhão Anglicana mundial disse ao jornal The Telegraph que era devido à graça que ele ficou comprometido com sua decisão de seguir a Jesus Cristo. “É a graça. A graça é uma realidade. Sentimentos são efêmeros”, disse ele.

A entrevista em profundidade com Welby também fala sobre sua origem judaica alemã, sua vida de oração, e, como afirma o relatória, como ele pretende “encontrar novas formas para que este país, apesar da idade secular, possa mostrar fidelidade a Deus novamente.”

Welby foi anunciado o arcebispo de Sé de Canterbury em 9 de novembro de 1992. Ele oficialmente assumiu o seu posto em 4 de fevereiro de 2013, e foi empossado em 21 de março de 2013. Ele sucedeu Dr. Roman Williams.

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A Desunião do Corpo de Cristo – Parte II

18-12-6-012Rev. Ângelo Medrado

A Igreja é um só corpo, do qual Cristo é a cabeça: “Todos fomos batizados mediante um só espírito em um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou libertos, e Nele satisfazemos a nossa sede espiritual”.

A Igreja é fruto do único Espírito Santo que a conduz a uma unidade, absorvendo e assumindo as diferenças e realizando harmonicamente a Obra para qual ela fora criada.

Em Cristo e no Espírito a Igreja é única e santa, o que produz uma íntima comunhão que a capacita humanamente e a sustenta.

A Unidade dos Cristãos, precisa urgentemente ser avaliada, não é mais possível ver o corpo de Cristo dividido em tantas denominações, cada uma com a sua verdade.

Este assunto não é estranho em nosso meio é também uma profecia bíblica, onde em Apocalipse ordena-se a saída do meio de ‘Babilônia’ – “Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; Apocalipse 18:4.

A apostasia católica dos últimos tempos e as igrejas evangélicas se desviando dos fundamentos do Evangelho, se constituem em uma nova “BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA”.

No Antigo Testamento havia um só povo de Deus, um único povo de Deus no Novo Testamento e na Igreja. O Apóstolo Paulo escreve aos efésios: “Há um só corpo e um só Espírito, do mesmo modo que vossa vocação vos chamou a uma só esperança: um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos” (Ef 4, 4-6).

Esta é a única Igreja de Cristo, sem nome, sem placas, que o nosso Salvador, depois da sua ressurreição, confiou aos apóstolos para apascentar (cf. Jo 21,17), Pela terceira vez, ele lhe disse: “Simão, filho de João, você me ama?” Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez “Você me ama?” e lhe disse: “Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Cuide das minhas ovelhas. nomeando-os para a difundirem e a governarem (cf. Mt 28,18ss.); 18 Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra.

19 Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,

20 ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (cf. 1 Tim 3,15)’”. Mas, se eu demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade.

Por que existem tantas interpretações diferentes no meio evangélico? Por que tantas denominações? Como saber quem está praticando a doutrina certa e bíblica, se cada uma apresenta interpretações diferentes?

Será realmente o mesmo “Espírito Santo” interpretando de forma diferente o mesmo texto em cada denominação? Quanta contradição! Ou estarão todos errados? Quanta discórdia.

Quantas Igrejas evangélicas: Batistas, Assembleias de Deus, Universal do Reino de Deus, Casa da Bênção, Anglicana, Presbiteriana, Metodista, Luterana, Igreja Templária, Quadrangular, Deus é amor, Mundial, Pentecostal e mais recentemente a Igreja Maçônica, igreja disso e daquilo, etc., estão na Bíblia? Todas divididas com suas Convenções, cada qual pregando ser a verdadeira. Igrejas fundadas por homens, mas, devemos seguir a Cristo ou a homens?

A vaidade, o poder a política estão no comando.

Jesus Cristo é quem deve estar no Comando. Voltemo-nos a Ele.

Sua igreja será integrante da Babilônia apocalíptica? Saia dela…

Reflitamos e voltemo-nos para Deus e sejamos um só corpo de Cristo.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Ateu perde debate para ex-arcebispo anglicano na Universidade de Cambridge

 

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Em um debate acalorado na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, na última quinta-feira, o ateuRichard Dawkins perdeu para o ex-arcebisto de Canterbury, Dr. Rowan Williams. A conclusão do debatefoi de que a religião tem lugar no século 21.

  • richard dawkins

    (Foto: REUTERS/Altaf Hussain)

    Ateu e ator britânico, Richard Dawkins, fala no Festival anual de Literatura em Jaipur, capital de Rajasthan, em 24 de janeiro de 2012.

 

A proposta do debate “A religião não tem lugar no século 21” foi derrubada com votos de 138 a favor, 324 contra e 85 abstenções. Cerca de 800 estudantes lotaram o clube da universidade para acompanhar a discussão.

“A religião sempre foi uma questão da construção da comunidade, uma questão da construção de relações de compaixão, sentimento de companheirismo e, ouso dizer, a inclusão”, disse Williams, que recentemente deixou o cargo de líder da Comunhão Anglicana.

Segundo Williams, a noção de que o compromisso com a religião pode ser puramente uma questão privada é algo que “vai na contramão da história religiosa”.

Por outro lado, o professor Dawkins tentou convencer a plateia de que a religião é uma “traição do intelecto”. “Uma traição de tudo que é o melhor do que nos torna humanos”.

“É um falso substituto de uma explicação, que parece responder uma questão até que você a examine e perceba que não é aquilo.”

Já o ex-arcebispo de Canterbury argumentou que o respeito por toda a vida humana e igualdade é inerente em toda a religião organizada.

“O verdadeiro conceito de direitos humanos tem profundas raízes religiosas,” afirmou o líder religioso.

“A convenção de direitos humanos não seria o que é, não fosse pela história do debate religioso filosófico”.

Participaram também do debate o professor Tariq Ramadan, Andrew Copson, executivo-chefe da Associação Humanista Britânica, e Douglas Murray, fundador do Centro para a Coesão Social.