Eclética - Ad Majorem Dei Gloriam -Shema Yisrael Adonai Eloheinu Adonai Ejad, = "Ouve Israel! O Senhor é Nosso Deus e Senhor, o Senhor único." PIX: 61986080227
A Bíblia usa a palavra “céu” para falar de três lugares diferentes: a atmosfera, o espaço e o Céu espiritual. A Bíblia não fala se o Céu espiritual está dividido em partes, isso é só especulação.
A Bíblia fala no terceiro céu?
Sim. O terceiro céu é o paraíso, o Céu espiritual. A expressão “terceiro céu” só aparece em 2 Coríntios 12:2, quando Paulo fala sobre uma visão que teve. O Céu espiritual é o lugar onde Deus mora, com os anjos. Os salvos, quando morrem, vão morar nesse Céu, junto de Deus por toda a eternidade. É um lugar espiritual, perfeito, que não pode ser destruído.
Dá para entender das referências ao céu que os outros dois são a atmosfera e o espaço maior do Universo em geral. A atmosfera, ou firmamento, é descrita como o lugar onde as nuvens ficam e os pássaros voam. Cobre a terra toda e é muito importante porque fornece chuva (Gênesis 1:6-8). O céu (Universo) é o lugar do sol, da lua e das estrelas. Fica acima da atmosfera e é muito maior (Salmos 8:3).
Os astrônomos dos tempos bíblicos tinham conhecimentos bastante avançados, por isso é natural que eles conseguissem fazer uma distinção entre a atmosfera e o espaço. Provavelmente pensavam no Céu espiritual como um lugar acima ou além do Universo, em uma dimensão diferente, que não podemos ver.
O Céu espiritual está dividido em partes?
A Bíblia não fala se há divisões dentro do Céu. Parece que há recompensas especiais para algumas pessoas mas é tudo muito vago. As teorias sobre diferentes níveis dentro do Céu para pessoas mais ou menos abençoadas são só mitos sem fundamento.
O mais importante na Bíblia é o fato que o Céu existe e podemos morar lá. Basta aceitar Jesus como seu senhor e salvador. A terra é apenas uma sombra da glória do Céu, que vai além daquilo que nós podemos imaginar (1 Coríntios 13:12).
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Matéria extraída do site:https://www.respostas.com.br/o-que-e-o-terceiro-ceu-quantos-ceus-existem-na-biblia/
O populista espiritual usa o púlpito para transmitir aos crentes um evangelho carrancudo, santarrão, pesado, difícil de carregar nos ombros.
por Alex Esteves
Populismo espiritual
Podemos chamar de “populismo espiritual” a prática de espiritualizar tudo para exibir uma suposta piedade cristã, a fim de se autoafirmar e de angariar a simpatia da comunidade evangélica.
O termo “populismo”, quando empregado na ciência política, define a atuação de líderes demagogos, geralmente carismáticos, que dizem o que o povo quer ouvir, sem compromisso com a verdade, com as contas públicas nem com a ética governamental.
Evitando a mediação das instituições políticas, assim como a própria submissão à ordem jurídica, o político populista busca estabelecer um canal direto com a população por meio de discurso fácil, assistencialismo, apelo ao ressentimento e exploração das mazelas sociais, o que costumar “dar certo” em termos eleitorais, mas muito errado no que toca ao desenvolvimento de uma sociedade, e por uma razão simples: as promessas de um populista não têm fundamento.
Por sua vez, a espiritualização consiste num tipo de visão de mundo em que todos os eventos são explicáveis espiritualmente, desde a inflação até uma enfermidade crônica, passando pela falência da empresa ou um namoro complicado. Nessa concepção, todas as coisas tornam-se passíveis de uma avaliação “espiritual”, a qual pode indicar peremptoriamente a presença de “espíritos territoriais”, a possessão demoníaca – que existe, mas não explica tudo – ou a falta de fé.
À semelhança de Eva, que pôs a culpa na serpente, quem vive a espiritualizar todas as coisas terceiriza responsabilidades. A causa do problema sempre é vista como fruto da batalha espiritual, sem se atentar para aspectos morais, sociais, econômicos, ideológicos, axiológicos, culturais ou educacionais. Frequentemente a causa espiritual do problema reside mesmo na falta de discernimento de quem tudo espiritualiza.
Juntando, então, o populismo com a espiritualização, tem-se a figura do populista espiritual, verdadeiro entrave à maturidade de uma igreja, ao testemunho cristão e à cultura cristã.
A partir de uma teologia equivocada, de um conhecimento bíblico precário e de uma cosmovisão dualista, o populista espiritual não consegue entabular um diálogo sem citar um versículo bíblico, vê demônio alojado em todo lugar, negligencia a leitura de livros que poderiam ajudá-lo, despreza o estudo, tem prazer na divulgação da própria espiritualidade e exige que todo juízo de valor seja precedido de um relatório do que a pessoa produziu “no Reino de Deus”. Ele é muito santo, ele é muito bom, ele é muito espiritual, ele ouve a voz de Deus diariamente, ele conhece como ninguém o mundo espiritual, ele dá “bom dia” ao Espírito Santo, ele revela mistérios, e seu grito “na Terra” é um verdadeiro espanto.
O populista espiritual é muito chato, pois é um censor do pensamento alheio. Se não quiser se aborrecer, não leia perto dele um poema ou letra de música “do mundo”, e, se ele for arminiano pentecostal, não cite um calvinista cessacionista que tenha dito alguma coisa válida – ele vai te censurar duramente, porque pensa ter nas mãos a chave da verdade doutrinária e teológica, ainda que ele mesmo seja um profundo ignorante.
O populista espiritual entende que a suficiência das Escrituras significa que ele não pode ler nada mais que a Bíblia, quando, na realidade, a suficiência das Escrituras nos diz que é impossível ser salvo senão pela graça, mediante a fé no sacrifício vicário e expiatório de Jesus. De forma muito ignorante e alijada de toda sabedoria, o populista espiritual propala a falsa tese de que todas as suas proposições doutrinárias são fruto da leitura individual que faz da Bíblia, sem ter a mínima noção de que é também herdeiro de séculos de história da Igreja – embora demonstre administrar muito mal o patrimônio que recebeu.
O populista espiritual usa o púlpito para transmitir aos crentes um evangelho carrancudo, santarrão, pesado, difícil de carregar nos ombros, mas ao mesmo tempo é ele quem dedica o culto ao não convertido como se o centro das atenções devesse ser o convidado, e não a Pessoa de Cristo. O resultado disso é que para os de fora o evangelho é macio, enquanto para os de dentro o evangelho é como uma bola de chumbo segurando o pé.
Não há possibilidade de crescimento espiritual se a percepção do mundo e da Bíblia for tão bisonha como aquela sustentada pelo populista espiritual. Para afastar esse vício, porém, é preciso começar seguindo o protocolo: diagnosticando-o de modo claro e objetivo, a fim de que a igreja possa discernir quando estiver diante dos sintomas.
Ministro do Evangelho na Assembleia de Deus em Salvador/BA. Membro do Conselho de Educação e Cultura da CONFRAMADEB. Bacharel em Direito. Casado e pai de três filhos.
O esboço de uma sinagoga em Khirbet Qana, que pode ser o local primeiro milagre onde Jesus transformou água em vinho. (Foto: Pen News)
O mistério em torno do local onde foi realizado o primeiro milagre de Jesus Cristo parece ter sido resolvido por arqueólogos em Israel.
Por centenas de anos, os peregrinos acreditam que a transformação da água em vinho nas Bodas de Caná aconteceu na cidade árabe Kafr Kanna, na Galileia, onde milhares de turistas visitam a “Igreja do Casamento”, datada do século 20.
Mas a verdadeira localização do milagre tem sido debatida por diversos estudiosos. Agora, arqueólogos anunciaram que a vila de Caná dos tempos bíblicos pode ser encontrada em Khirbet Qana, uma aldeia judaica datada entre os anos de 323 a.C e 324 d.C, localizada na Baixa Galileia.
Segundo os pesquisadores, as pistas descobertas nas escavações são convincentes. Foi encontrada uma rede de cavernas usada para reuniões cristãs, marcados com cruzes e referências a uma frase grega que significa “Senhor Jesus”.
Também foi descoberto um altar e uma prateleira com os restos de um vaso de pedra, além de espaço para mais cinco vasos. Seis jarros de pedra como este serviram como recipientes para o vinho, segundo o relato bíblico.
O diretor das escavações, Tom McCollough, disse que havia outros três locais com probabilidades confiáveis de serem a Caná das Escrituras. “Mas nenhum tem o conjunto de evidências tão persuasivo quanto Khirbet Qana”, explicou.
“Descobrimos um grande complexo de cavernas que foi usado por peregrinos cristãos que vieram para venerar o milagre da água ao vinho”, conta McCollough. “Este complexo foi usado a partir do final do quinto ou início do sexto século e continuou sendo usado pelos peregrinos no período das Cruzadas no século 12.”
Como parte de sua evidência, McCollough se baseou nos registros feitos pelo historiador judeu que viveu no primeiro século, Flávio Josefo. “Suas referências a Caná se alinham geograficamente com a localização de Khirbet Qana”, justifica.
Os registros de Josefo mostram que Caná era uma aldeia judaica localizada perto do mar da Galileia, na região da Baixa Galileia. “’Khirbet Qana preenche todos esses critérios”, o arqueólogo observa.
Arqueóloga mede parte da rede de cavernas que pode ser onde Jesus transformou água em vinho. (Foto: Pen News)
Quanto ao local mais conhecido, a Igreja do Casamento, McCollough é cético. “Quando os turistas que visitam Israel são levados para Caná, eles são levados para Kafr Kanna. No entanto, este não foi reconhecido como um local de peregrinação para aqueles que procuram Cana até o ano de 1700. Neste ponto, os franciscanos administravam a peregrinação cristã e facilitavam a passagem fácil, em vez da exatidão histórica”, esclarece.
McCollough acredita que as descobertas podem reforçar a historicidade do Evangelho de João.
“Para o Evangelho de João, Caná é, de certa forma, um lugar seguro para Jesus ou um centro operacional. É um lugar para onde Ele e seus discípulos retornavam quando encontravam resistência na Judeia”, afirma. “Eu diria que nossas escavações garantem pelo menos uma reconsideração do valor histórico das referências de João sobre Caná e Jesus.”