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Israel lança laser inovador para interceptar mísseis e ameaças aéreas

“Espada laser” será usada para defesa do território.

Nova arma israelense (Foto: Divulgação)

O Ministério da Defesa de Israel apresentou uma inovação tecnológica desenvolvida para interceptar mísseis, foguetes, drones, entre outras ameaças aéreas.

A tecnologia a laser “torna o aparato de segurança mais letal, mais poderoso e mais avançado”, disse o ministro da Defesa, Naftali Bennett, na noite desta quarta-feira (8).

Com a nova tecnologia, Israel pode interceptar mísseis antitanque e até foguetes lançados contra o país, através do que chamaram de “espada laser” contra os inimigos.

Ao falar sobre o uso da nova ferramenta de guerra, o ministro disse que “adicionaremos uma espada laser ao lidar com ameaças do norte ou do sul. É melhor que os inimigos de Israel não testem nossa determinação ou nossas habilidades”.

O brigadeiro-general Yaniv Rotem, chefe da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Defesa, disse que o país está entrando em uma nova era de guerra energética.

“Estamos entrando em uma nova era de guerra energética no ar, terra e mar. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento realizados pela DD [Diretoria de Defesa] em pesquisa nos últimos anos colocaram o Estado de Israel entre os países líderes no campo de sistemas a laser de alta energia”, disse.

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Arqueólogos encontram templo bíblico ligado à Arca da Aliança

Local fica em cidade fronteiriça entre israelitas e filisteus.

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Templo em Beth Shemesh. (Foto: Dr. Zvi Lederman)

Durante escavação em um templo de 3.100 anos, arqueólogos que trabalham no antigo assentamento de Beth Shemesh, perto de Jerusalém, descobriram uma mesa de pedra incomum que estranhamente lembra uma descrita na Bíblia como tendo um papel na história da Arca da Aliança.

A descoberta pode ser interpretada de várias maneiras, mas uma possibilidade é que o sitio esteja vinculado à narrativa bíblica da lendária Arca da Aliança, onde segundo relatos bíblicos guardavam as tábuas dos Dez Mandamentos recebidos por Moisés no Monte Sinai.

“Este seria um caso raro no qual podemos mesclar a narrativa bíblica com uma descoberta arqueológica”, diz o Dr. Zvi Lederman, arqueólogo da Universidade de Tel Aviv que lidera a escavação de Beth Shemesh junto com seu colega, professor Shlomo Bunimovitz.

Se a hipótese deles estiver correta – que esta tábua incomum de pedra esteja conectada à história bíblica da arca – a descoberta seria evidência de que a Bíblia contém núcleos de verdades históricas de períodos muito anteriores aos que a maioria dos especialistas pensava anteriormente.

Ao site Haaretz, os arqueólogos explicaram que é possível saber que no local funcionava um templo por conta das paredes mais robustas e também duas grandes pedras côncavas e redondas nas quais as calhas haviam sido esculpidas. Estes objetos tanto podem ser usados para bebidas alcoólicas, quanto para produzir óleo de oliva.

Outros elementos indicavam que se tratava de um templo. “Há muitas evidências de que este era realmente um templo”, diz o arqueólogo.

Para descobrir o templo, os arqueólogos tiveram que cavar várias camadas de um material preto grosso, que inicialmente pensavam serem cinzas que se formaram quando o prédio foi incendiado.

Mas quando o material foi analisado, a verdade ficou muito mais nojenta: todo o edifício estava coberto de pilhas de esterco de animais.

“Logo após a destruição, todo o local foi transformado em um curral de animais”, disse Lederman ao Haaretz. “Para mim, isso é um ato de hostilidade, uma profanação intencional de um lugar sagrado.”

Quanto a quem poderia ter sido responsável por esse sacrilégio, o arqueólogo aponta um dedo hesitante para os filisteus – cujo povoado mais próximo, Tel Batash, ficava a meros sete quilômetros de Beth Shemesh.

Com base na cronologia bíblica, os séculos 12 a 11 aC correspondem à era do Israel pré-monárquico, quando juízes como Sansão e Débora governavam as doze tribos hebraicas fracamente unidas. Beth Shemesh é descrita como uma cidade fronteiriça entre os israelitas e os filisteus, em uma região onde os dois povos frequentemente se chocavam.

“Embora a precisão da narrativa bíblica seja uma questão importante (mais sobre isso mais tarde), a arqueologia de Beth Shemesh confirma que o assentamento era realmente um local de fronteira do ponto de inflamação”, diz Lederman.

No espaço desses dois séculos, os arqueólogos identificaram quatro aldeias distintas construídas, umas sobre as outras. Isso significa que o local foi conquistado, abandonado ou destruído e reconstruído várias vezes no espaço de 200 anos, diz ele.

Foi durante um dos períodos em que Beth Shemesh mudou de mãos que o templo foi destruído. Portanto, parece provável que os responsáveis ​​pela profanação foram os filisteus conquistadores.

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“Herdamos essa terra de Abraão”, afirma Netanyahu

Premiê pede para cristãos permanecerem com a verdade sobre Israel.

Benjamin Netanyahu (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse em uma reunião com parlamentares de 25 países nesta segunda-feira (9) que os cristãos devem preservar a verdade sobre Israel, de que eles não são invasores, mas ocupam uma terra herdada de Abraão.

Durante o encontro, o premiê destacou a amizade entre Israel e os cristãos de todo o mundo, afirmando que está baseada em valores compartilhados.

“Existem dois tipos de amizades: amizades baseadas em valores e amizades baseadas em interesses. Às vezes eles se sobrepõem”, disse Netanyahu à delegação da Fundação Israel e Aliados.

“O importante neste grupo é que, antes de tudo, ele se baseia em valores compartilhados”, continuou.

Netanyahu também falou aos parlamentares que a verdade está do lado de Israel, mesmo quando o país é alvo de ataques e difamações. “Não há substituto para a verdade ao enfrentar mentiras”, afirmou.

Ao falar sobre a declaração do  secretário de Estado americano, Mike Pompeo, de que os EUA reconhecem que os assentamentos israelenses não são ilegítimos, ele lembrou a herança bíblica de Abraão.

“Não somos ocupantes em terras estrangeiras. Esta é a nossa pátria desde que Abraão, o Patriarca, chegou aqui há 3.500 anos. A palavra ‘judeu’ vem da ‘Judéia’”, lembrou.

A reunião com os deputados teve como objetivo a participação na conferência anual da Fundação Israel e Aliados. Entre os participantes também estavam ministros e o presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei.