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Pastor alerta pais sobre mensagens subliminares em filmes e desenhos

Criança assistindo a televisãoCriança assistindo a televisão

Na década de 90 e início dos anos 2000, muitos cristãos debatiam sobre os riscos das mensagens subliminares em filmes e desenhos. Quem não recorda das pregações de Josué Yrion sobre satanismo na Disney? Mas, depois de um tempo, esse assunto parece ter morrido. O que não morreu foi a atuação da prática originada no marketing.

O pastor Eduardo Coimbra ressalta que falar disso não é coisa de “fanático”, mas importante para os dias atuais. “É como se fosse um Cavalo de Tróia, vem embutido. Esse tema é pouco discutido na igreja e tem certa discriminação no meio evangélico”, comenta.

“É classificado como aquelas pessoas que são fanáticos, mas na realidade é algo que tem massacrado sobretudo as crianças e os jovens”, alerta.

“A mensagem subliminar foi uma descoberta na área da publicidade é por meio dela as pessoas poderiam alterar o comportamento de outros. Com o passar do tempo a gente percebeu também que havia influência no mundo espiritual e acabou se tornando algo muito amplo na vida das pessoas”, disse.

“Uma mensagem subliminar você não percebe. A percepção e quase que zero. Se a pessoa perceber a estratégia é arruinada. Quando você vai para o campo da percepção, da pesquisa, da informação, aí você começa a abrir a sua mente em relação aquela informação. Agora no dia a dia, ninguém percebe”, coloca.

“Um objeto neutro, quando impregnado de maldade, pode trazer maldições para as nossas vidas”, disse ele sobre símbolos usados pelo satanismo.

Falando sobre os desenhos em geral, ele afirma que tantos velhos quanto novos apresentam perigo. “Antigos e novos. Em desenhos atuais, que por meio das mensagens subliminares querem embutir comportamentos, hábitos e influências nas pessoas. Não apenas em crianças, mas no espectador em geral”, alerta.

“Nós precisamos separar aquilo que a mensagem explícita do que é mensagem subliminar. Isso vai influenciar o comportamento direto, vai trabalhar no conceitual. Esse filme Frozen é muito mais atrativo pelo seu enredo do que subliminarmente. Foi algo colocado propositalmente”, salienta.

“Aquilo que está explícito você tem a prerrogativa, porque o segredo da mensagem subliminar é você não rejeitar. Vai entrando e posteriormente vai atuar na sua vida, alterando comportamentos para te influenciar. Aquilo que é explícito ou você rejeita ou você absorve”, coloca.

Fonte: Guia-me

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Maria Madalena não era ‘prostituta’, afirmam pesquisadores

Imagem do filme Maria Madalena, que teve estreia em março nos cinemas do Brasil.Imagem do filme Maria Madalena, que teve estreia em março nos cinemas do Brasil.

Maria Madalena desempenhou um papel fundamental no ministério de Jesus Cristo. A Bíblia retrata que ela foi libertada de sete demônios (Marcos 16:9; Lucas 8:2), esteve aos pés da cruz (Mateus 27:55-56; João 19:25) e foi a primeira a ver Jesus ressuscitado (Marcos 16:1-11).

Mas quem, de fato, era essa mulher? Ao longo da história, Maria Madalena tem sido descrita como uma prostituta antes de se tornar seguidora de Cristo. Ela ganhou esse título no século 6, durante um sermão do papa Gregório Magno, que teve uma interpretação errônea do texto sagrado.

No entanto, novas descobertas em Magdala, uma vila de pescadores próxima ao Mar da Galiléia e lar de Maria Madalena, sugerem que ela não foi uma meretriz, mas sim uma mulher influente e rica.

De acordo com a CBN News, estudiosos indicam que, no primeiro século, pessoas influentes eram frequentemente chamadas pelo nome de sua cidade natal — como parece ser o caso de Maria Madalena. Alguns pesquisadores também acreditam que Maria Madalena poderia ter sido uma viúva rica, antes de seguir o ministério de Jesus.

Magdala, localizada a 10 km de Cafarnaum, é um sítio arqueológico novo que tem exposto detalhes da história do Novo Testamento. No local, escavadores descobriram uma sinagoga do primeiro século que contém a chamada “pedra de Magdala” em seu interior. Esta descoberta é considerada uma das mais significativas em Israel nos últimos cinquenta anos.

“Eu acho que é maravilhoso dois mil anos depois estar em uma sinagoga onde provavelmente Jesus tenha ensinado”, disse à CBN News Jennifer Ristine, diretora do Instituto Magdalena.

“Em 2017, 130 mil visitantes vieram para a sinagoga do primeiro século de Magdala. Judeus e cristãos messiânicos, de diversas denominações, chegaram à sinagoga para refletir sobre a mensagem essencial daqueles que seguem Jesus. Ele está vivo e essa mensagem continua ao longo dos séculos por causa de mulheres como Maria de Magdala”, acrescenta Ristine.

As escavações arqueológicas em Magdala apresentam uma imagem mais ampla da cidade natal de Maria Madalena. Foram descobertos um mercado, uma fábrica de peixes, banhos para rituais judaicos e parte de um antigo porto.

“A antiga cidade de Magdala nos faz pensar sobre o ambiente de vida do primeiro século. Vendo a arqueologia e imaginando a variedade de pessoas que passaram pelo movimentado mercado, Jesus e outras figuras religiosas que ensinaram na sinagoga, faz você se perguntar o que Maria Madalena experimentou”, observa Ristine.

Atualmente, o local está aberto para turistas e tem planos de inaugurar um centro de retiro para peregrinos no final de 2018.

Fonte: Guia-me
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Cientista ateu sugere que carne humana cultivada em laboratório poderia ser consumida

Questionamento sobre “ética do canibalismo” suscita discussão entre acadêmicos

        Cientista sugere que carne humana de laboratório poderia ser consumida

Richard Dawkins, o famoso biólogo evolucionista, ficou famoso mundialmente por seu um ativista em prol do ateísmo. Recentemente, levantou um questionamento que gerou uma série de reações no meio acadêmico.

Comentando um artigo sobre a possibilidade de carne cultivada em laboratório passar a ser comercializada até o final de 2018, questionou: “E se a carne cultivada for humana? Poderíamos superar nosso tabu contra o canibalismo? Seria um interessante teste de moralidade.”

A sugestão do conhecido autor de “Deus: um Delírio” é que o consumo de carne humana cultivada em laboratório pode ser eticamente aceitável, uma vez que ninguém precisou morrer.

A pergunta de Dawkins suscitou um debate entre alguns membros da sociedade científica. Owen Schaefer, professor do Centro de Ética Biomédica da Universidade Nacional de Cingapura, escreveu sobre o assunto, argumentando que a quantidade de pessoas interessadas em conhecer o gosto da carne humana seria muito pequena e que essa não seria uma “tendência”.

Ainda assim, ele admite que essa questão é mais comum do que se imagina. O professor Schaefer assegura que “certamente haverá pessoas que desejam experimentar a carne humana sintética”. Mencionou, por exemplo, a possibilidade de celebridades querer ganhar dinheiro vendendo a seus fãs “a oportunidade de provar o gosto do seu corpo”.

Em um artigo de 2014 no Journal of Applied Philosophy, Schaefer e seu co-autor, Julian Savulescu, tentou trabalhar com a ética de comer carne humana cultivada em laboratório. Eles não conseguiram encontrar argumentos filosóficos convincentes para chamar isso de antiético, disse Schaefer.

Ao mesmo tempo, Matti Wilks, doutora em psicologia na Universidade de Queensland, na Austrália, lembrou que fez uma extensa pesquisa, no ano passado, sobre a curiosidade das pessoas sobre o consumo de carne cultivada em laboratório.

Apenas um terço dos entrevistados afirmou que estaria disposto a comê-la com regularidade. Porém, ninguém tinha ideia de como ela era feita. A doutora Wilks afirmou: “Não consigo imaginar que as pessoas sintam-se motivadas a comer carne humana quando produzidas através da agricultura celular”.

Como a carne é cultivada em laboratório

Chamada de “Carne limpa”, essa carne sintética, produzida em laboratório, é resultado de um processo que começa com o isolamento das células dos suínos, gado ou aves, que possuem uma alta capacidade de regeneração. Com a adição de oxigênio, açúcares e outros nutrientes, as células são colocadas em tanques de biorreator, de onde serão recolhidas de nove a 21 dias depois. O processo, que dura alguns dias, pode ter seu crescimento celular impulsionado com a adição de “soro de sangue de vitelo”.

Em 2013 foi a primeira vez que carne cultivada em laboratório veio a público. Seu criador, Foi Mark Post, um farmacologista da Universidade de Maastricht, na Holanda, apresentou um hambúrguer feito com o experimento em uma coletiva de imprensa. De lá para cá, algumas empresas começaram a investir em técnicas para acelerar o processo e baratear os custos. A produção de um quilo custa o equivalente a 65 reais.

Hambúrguer de laboratório.

Segundo os especialistas, ela tem um valor nutricional muito semelhante a carne que consumimos, porém, com algumas vantagens. Por exemplo, por ser livre de antibióticos, matéria fecal, patógenos e outros contaminantes encontrados na carne convencional, reduz o risco de doenças transmitidas pelo alimento. Com informações Gospel Prime, Daily Mail e Live Science