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Convertidos ao cristianismo serão condenados a pena de morte, na Mauritânia

Pena de morte
Pena de morte

A pena de morte agora é obrigatória em casos de apostasia na Mauritânia, país situado no noroeste da África. No dia 27 de abril de 2018, a Assembleia Nacional do país aprovou uma lei que torna a pena de morte obrigatória para qualquer pessoa condenada por “blasfêmia” ou atos considerados “sacrílegos”.

Apologistas islâmicos no Ocidente insistem em dizer que o Islã não tem pena de morte por quem abandona a fé, mas a realidade é outra. A pena de morte por apostasia faz parte da lei islâmica, de acordo com todas as escolas de jurisprudência. É baseado no Alcorão.

Esta ainda é a posição de todas as escolas de jurisprudência islâmica, tanto sunitas quanto xiitas. Yusuf al-Qaradawi, o mais renomado e proeminente clérigo muçulmano do mundo, afirmou: “Os juristas muçulmanos são unânimes em afirmar que os apóstatas devem ser punidos, mas diferem quanto a determinar o tipo de punição a ser infligida a eles”, disse.

O líder ainda explica: “A maioria deles, incluindo as quatro principais escolas de jurisprudência (Hanafi, Maliki, Shafi’i e Hanbali), bem como as outras quatro escolas de jurisprudência (as quatro escolas xiitas de Az-Zaidiyyah, Al-Ithna-‘ashriyyah, Al-Ja’fariyyah e Az-Zaheriyyah) concordam que os apóstatas devem ser executados”.

Mudança na Lei

Especialistas em direitos humanos da ONU, a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos (ACHPR) e mais de 20 ONGs pediram ao governo da Mauritânia para rever e rescindir o artigo 306 do Código Penal que leva a sentença de morte obrigatória para pessoas condenadas por blasfêmia ou qualquer ação considerada sacrilégio.

Antes do dia 27 de abril, a lei permitia um tempo de três dias para que os réus condenados pudessem se arrepender. A revisão da lei foi impulsionada por conta de um caso que ganhou destaque. Um blogueiro mauritano chamado Mohamed Cheikh Ould Mkhaïtir Mkhaïtir publicou um artigo denunciando o uso do Islã para legitimar práticas discriminatórias.

Isso foi em 2014. Embora sua sentença tenha sido comutada para dois anos de prisão, ele não foi libertado. Apesar disso, seu apelo ultrajou os muçulmanos conservadores em um país que se mostra inclinado a igualar suas leis nacionais com a Sharia. Meses atrás, os promotores procuraram reabrir o caso e restabelecer a sentença de morte.

Apoio

O Ministro da Defesa apoiou a necessidade do artigo 306, dizendo que “o que tínhamos antes estava em contradição com o código oficial da Sharia, a lei oficial. Queremos estar o mais próximo possível da verdadeira lei da Sharia, então precisamos eliminar essa discrepância entre os dois”.

O artigo 306 é sutilmente destinado à apostasia e blasfêmia dos muçulmanos. Tecnicamente, eles se tornam apóstatas se se converterem ao cristianismo. A conversão torna-se o fundamento legal para impor a pena de morte.

Fonte: Guia-me

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Datafolha: apoio à pena de morte bate recorde no Brasil

Datafolha: apoio à pena de morte bate recorde no Brasil: 57% dos entrevistados se disseram favoráveis à adoção da punição© Reuters 57% dos entrevistados se disseram favoráveis à adoção da punição

Pesquisa Datafolha revela que o apoio da população à aplicação da pena de morte no Brasil cresceu nos últimos nove anos. No último levantamento, 57% dos entrevistados se disseram favoráveis à adoção da pena de morte. Já em 2008, eram 47%.

Como explica o jornal ‘Folha de S. Paulo’, o resultado da pesquisa corresponde a um recorde numérico desde que o estudo passou a ser realizado pelo instituto, em 1991. No entanto, em percentuais, empata na margem de erro –de dois pontos percentuais, para mais ou para menos– com 1993 e 2007, quando 55% dos entrevistados se disseram favoráveis à punição.

A pena de morte não é aplicada no país, mas está prevista no inciso 47 do artigo 5º da Constituição somente em período de guerra declarada. A última em que o país entrou foi a Segunda Guerra Mundial.

Números

Foram entrevistados 2.765 brasileiros em 192 municípios nos dias 29 e 30 de novembro do ano passado. 39% da população se disseram contrários à punição, 1% se declarou indiferente e outros 3% não souberam responder.

Segundo o levantamento, o apoio à pena de morte é maior entre os mais pobres. Entre os que têm renda mensal de até cinco salários mínimos (R$ 4.770), o apoio é de 58%. Entre quem ganha na faixa dos cinco a dez salários (R$ 9.540), 51% se disse a favor dessa punição. Já na parcela mais rica, 42% concorda com a pena de morte.

Mulheres apoiam menos a punição capital. Elas são 54%, ante 60% dos homens. Já em relação à idade, a faixa etária que mais apoia a execução de condenados é a de 25 a 34 anos, em que 61% se disseram favoráveis à proposta.

Quanto à religiosidade, os ateus são o grupo que menos apoia a pena de morte, sendo que 46% se declararam favoráveis. Entre os evangélicos, 50% são favoráveis, contra 45% contrários (4% não souberam responder e 1% se disse indiferente). Os católicos são o que mais defendem a punição: 63% são favoráveis, ante 34% contrários.

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Arábia Saudita decreta pena de morte para quem carregar Bíblia

Nova lei sobre literatura pode por fim ao cristianismo na região

por Jarbas Aragão – gospelprime

 

Arábia Saudita decreta pena de morte para quem carregar Bíblia
Arábia Saudita decreta pena de morte para quem carregar Bíblia

A Arábia Saudita é o “berço” do Islamismo, tendo em Meca a cidade mais sagrada desta religião. Já é proibido aos não muçulmanos entrarem naquela cidade. De modo geral, a perseguição religiosa só aumenta. Não há igrejas conhecidas e a maioria dos cristãos naquela nação são imigrantes estrangeiros.

Agora, o governo do país que já se diz regido pela lei sharia, anuncia modificações em uma lei sobre literatura. Isso poderá marcar o fim do cristianismo na região. O motivo é simples: está prevista pena capital para quem carregar Bíblias para dentro da Arábia. Ou seja, o que já era considerado contrabando, agora chega ao extremo. Não se pode comprar legalmente uma cópia das Escrituras por lá.

A missão Heart Cry  [Clamor do coração] divulgou em seu relatório mais recente que ao legislar sobre a importação de drogas ilegais, incluiu-se um artigo que aborda “todas as publicações de outras crenças religiosas não islâmicas e que tragam prejuízo”. Ou seja, na prática, entrar com uma Bíblia na Arábia Saudita será o mesmo que carregar cocaína ou heroína.

Segundo a lista publicada anualmente pelo Ministério Portas Abertas, em 2014 a Arábia Saudita figura como o 6º país que mais persegue cristãos.  A conversão para outra religião já era proibida na Arábia Saudita, punida com a morte. Mesmo assim, existem relatos crescentes que muçulmanos estão seguindo a Cristo após sonhos e visões.

O portal WND entrou em contato com a embaixada da Arábia Saudita para confirmar as mudanças na lei, mas a resposta oficial é que não haveria comentários. Por ser um importante parceiro comercial dos EUA, a Arábia raramente recebe cobertura negativa da imprensa.

O teólogo Joel Richardson, que tem escrito vários livros e produz documentários sobre o islamismo e o final dos tempos, afirmou: “Se os muçulmanos verdadeiramente tivessem confiança que sua religião é verdadeira, não teriam medo de pessoas que leem a Bíblia”.

Para ele, o decreto é uma prova que o governo saudita tem medo do impacto do cristianismo.  Produtor do documentário “End Times Eyewitness” [Testemunhas do Final dos Tempos], Richardson acredita que “Se eles estão matando pessoas por carregarem uma Bíblia, este é o cumprimento de Apocalipse 6:9″.